Ex-presidente falou como um líder de um partido de esquerda ao defender os interesses da base da pirâmide social - Fato: Reprodução
Em seu discuros, na sede do sindicato dos Metalúrgicos, no ABC Paulista, na sexta-feira, 08, Lula definiu a estratégia de comunicação: comparar ele, seu governo, e seu entorno, ao equivalente de Jair Bolsonaro.
Lula comparou Fernando Haddad como ministro da Educação com Abraham Weintraub.
Comparou quem cuida de seu Twitter, uma pessoa com cara e nome, com os 20 invisíveis de Bolsonaro.
O ex-presidente disse que tem como ajudante de ordens alguém de patente superior a de Bolsonaro, e que, portanto, o atual presidente tem que lhe prestar continência. Além disso, ele falou como fala um líder de um partido de esquerda: defendeu os assalariados, os trabalhadores, os motoristas de Uber e entregadores de bicicletas, enfim, a base da pirâmide social.
Em um país tão desigual como o Brasil, com os níveis de pobreza recentes crescendo, Lula volta a ser mais um combatente da trincheira da oposição. A guerra, no momento, é de trincheira.
Agora o PT e a esquerda têm de volta o maior comunicador político da história recente do país. Isso ficou claro no primeiro discurso de de Luis Ignácio Lula da Silva, fora da prisão.
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