Deputado federal eleito por Pernambuco nas eleições 2018, Luciano Bivar (Foto: Reprodução)
Reconduzido à presidência do PSL, o deputado federal eleito por Pernambuco nas eleições 2018 e fundador da sigla, Luciano Bivar, disse ontem que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai extinguir o Ministério das Cidades. A pasta foi criada em 2003 no primeiro ano do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT) – condenado e preso pela Operação Lava Jato. Em entrevista à Rádio Jornal, no Recife, Bivar afirmou que o novo governo vai mudar a forma de interlocução com os prefeitos e governadores e, por isso, a pasta não terá mais serventia. "O Ministério das Cidades vai acabar. Vamos fazer uma linha direta com as cidades e os Estados", declarou. Ao contrário do que recomendou Bolsonaro de que a presidência da Câmara Federal deve ser ocupada por outro partido, Bivar defendeu a possibilidade do cargo ser disputado pelo PSL. O futuro parlamentar não descarta ser o nome da legenda para a eleição do comando da casa.
O PSL tem, por enquanto, a segunda maior bancada federal com 52 parlamentares. O PT está em primeiro com 57 deputados. “Acho que esse é um assunto que devemos colocar em pauta. É claro que a opinião do Bolsonaro é uma diretriz, mas é um assunto que a gente ainda não discutiu na bancada”, afirmou. Bivar também discordou da ideia defendida na campanha por Bolsonaro em relação ao fim da reeleição. Ele disse que se for “uma renúncia pessoal do Bolsonaro” será uma “atitude louvável”, mas alterar a Constituição Federal ele tem “restrições”. Petrobras - O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Roberto Castello Branco é o nome mais cotado para comandar a Petrobras. A indicação foi discutida em reunião da equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro nesta manhã na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro. Um dos temas do encontro foi a escolha de pessoas que vão compor a equipe de transição e o futuro governo.
Castello Branco foi membro do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria da estatal entre 2015 e 2016, quando Graça Foster era a principal executiva da companhia e Dilma Rousseff presidente da República. Ele foi também diretor de Normas e Mercado de Capitais do Banco Central (BC) em 1985, no governo de José Sarney. Fez o pós doutorado em 1978 pela Escola de Economia da Universidade de Chicago. Um das maiores referências entre a vertente liberal, a instituição teve como aluno Paulo Guedes, escolhido por Bolsonaro como futuro ministro da Economia, pasta que deverá reunir a Fazenda e o Planejamento.
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