O Vem Pra Rua foi um dos principais grupos que defenderam o impeachment da ex-presidente Dilma
Reportagem de Gabriela Sá Pessoa na Folha de S.Paulo mostra que coordenadores de quatro núcleos regionais do Vem Pra Rua encaminharam na semana passada um documento em que anunciam seu desligamento do movimento e apontam falta de transparência. O Vem Pra Rua foi um dos principais grupos que defenderam o impeachment da ex-presidente Dilma e é um dos de destaque da direita junto com o MBL.
Os autores da carta apontam conflito de interesses entre as agendas do grupo e de Rogério Chequer, que deixou a coordenação nacional do movimento para disputar o governo de São Paulo pelo Partido Novo. Sua pré-candidatura será oficializada no próximo sábado, 19 de maio, segundo o jornal.
De acordo com Gabriela, o texto é assinado por Katia Pegos e Rachel Castilho, de Minas Gerais, Marco Lara, coordenador de Uberlândia (MG), Alex Pereira, de Florianópolis (SC), e Joana Barcellos, do Vem Pra Rua Vacaria (RS). Além do conflito de interesses, o documento critica uma reunião da “comissão de funding” (financiamento) do grupo que teria também discutido a arrecadação da pré-campanha de Chequer.
Chequer disse para a própria Folha que o evento em questão era uma reunião privada entre amigos, sem relação com sua pré-candidatura ou com o Vem Pra Rua. O empresário afirma que não houve conversas sobre financiamento de campanha no encontro mencionado no documento.
Veja também:
Analista norte-americano acusa governo do país dele de agir ilegalmente para derrubar Dilma
< Anterior | Próximo > |
---|