Moro, não determinou prisão domiciliar a Dirceu, contudo, obrigou o mesmo a usar a tornozeleira eletrônica, a não sair da cidade de Vinhedo onde mora no interior de São Paulo
Depois de ter seu pedido de habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal, o ex-ministro José Dirceu, condenado a 32 anos e um mês de prisão por participação no Mensalão e na Operação Lava Jato, saiu da prisão nessa quarta-feira (03). Contudo, coube ao promotor Sérgio Moro, definir as condições dessa liberdade condicional.
Moro, não determinou prisão domiciliar a Dirceu, contudo, obrigou o mesmo a usar a tornozeleira eletrônica, a não sair da cidade de Vinhedo onde mora no interior de São Paulo, o proibiu de falar com qualquer pessoa envolvida nas investigações em curso na Lava Jato e recolheu o passaporte de Dirceu.
Moro explica que, “Não fixo prisão domiciliar por entender que a gravidade em concreto dos crimes pelos quais foi condenado, e que incluem o recebimento de vantagem indevida, propina de cerca de R$ 4.977.337,00 que teria lhe sido repassada diretamente, isso somente na ação penal 5045241-84.2015.4.04.7000, e isso mesmo no período em que era julgado pelo Plenário do Egrégio Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, não autorizam que cumpra a pena em casa, o que seria o efeito prático do recolhimento domiciliar, considerando a detração".
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