Para o tucano José Aníbal (SP), o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) precisa mostrar serviço em até quatro meses. Caso contrário, "certamente a combustão espontânea da sociedade pode vir".
"Do mesmo modo que a combustão espontânea nos fez avançar muito, ela nos preocupa", disse ele, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’. “Os brasileiros estão desejosos por mudança”.
De volta ao Senado, na vaga deixada pelo ministro José Serra, ele afirma ainda que a queda de Romero Jucá do Ministério do Planejamento "foi inevitável". "A Lava Jato virou uma instituição no Brasil. A operação tem a confiança da grande maioria dos brasileiros e é referência de uma busca por uma política mais coerente, transparente e íntegra”, diz.
Ele minimiza as acusações contra o senador tucano Aécio Neves, que teria comprado apoio de deputados na sua eleição à Presidência da Câmara, e defende apoio ao governo Temer.
“Estamos vivendo um momento que é preciso muito diálogo. O PSDB, que é um partido que tem credibilidade e está fornecendo seus quadros para o governo em diferentes áreas, tem de dar um apoio consciente. E é exatamente por isso que nos permite questionar, alertar quando for necessário”, diz (leia aqui).
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