O deputado Jair Bolsonaro, mais radicalmente de direita do país e o político que teve maior ascensão em pesquisas Datafolha sobre a disputa de 2018, ataca direitos de minorias - negros, homossexuais, indígenas, analfabetos - além de refugiados e crianças vítimas de bullying: "Estamos criando uma geração de covardes".
Em entrevista ao Valor, ele, que deve sair candidato pelo PSC, defende princípios da plena liberdade à iniciativa privada: "A classe empresarial são uns heróis rotulados de forma pejorativa como opressores". Bolsonaro, no entanto, muda de linha pensando quando fala sobre a independência do Banco Central: "Daí eles decidem a taxa de juros de acordo com os interesses dos colegas do mercado financeiro? Então é melhor o pessoal do Banco Central governar o país como se uma junta fosse", diz.
Chamado de Donald Trump brasileiro, ele coleciona polêmicas, que fazem sua popularidade em grupos das redes sociais: Orgulho de Ser Opressor, Direita Cristã, Reacionários Opressores, Conservadores Zueiros, Economistas de Direita, Orgulho de Ser Reaça, Bolsopressor, NorteNordeste de Direita, Caçadores de Comunistas, Fábrica de Direitistas.
Ele, que defende a importância do potássio, do nióbio, critica licenças ambientais e as reservas indígenas. "O nosso país está totalmente inviabilizado. Tudo virou área indígena", reclama. Ele ressalta que nove mil ianomâmis ocupam uma área duas vezes maior do que a do Estado do Rio, e conseguem mais terra do que "os marginais do MST" (leia aqui).
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