Equipe da unidade especializada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já solicitou a transferência do criminoso para a Bahia (Foto: Reprodução)
Três dias após o ataque que resultou na morte de Diogo Reis Batista, de 32 anos, e deixou mais quatro pessoas feridas no Phoc III, a Polícia Civil prendeu, na quarta-feira (21), os mandantes do crime. Equipes da 4ª Delegacia de Homicídios (4ª DH/Camaçari) identificaram e capturaram no bairro Parque Verde, uma mulher envolvida com uma organização criminosa com atuação no Phoc.
Além da suspeita, o líder do grupo, responsável por crimes de tráfico de drogas e homicídios na região, também teve o mandado de prisão cumprido na Delegacia de Diadema, no estado de São Paulo, onde está custodiado desde 7 de maio, quando foi preso durante uma operação da 4ª DH/Camaçari, com o apoio da Polícia Civil paulista.
Com o cumprimento da medida judicial, o homem passa a ter três mandados de prisão cumpridos, todos relacionados à acusação de homicídio. A equipe da unidade especializada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já solicitou a transferência do criminoso para a Bahia.
Em nota, a polícia informa que os acusados foram identificados após diligências em campo, provas técnicas e imagens de câmeras de vigilância. Durante o ataque, cinco pessoas foram atingidas por disparos efetuados por um grupo de homens encapuzados. Segundo as investigações, as vítimas estavam reunidas quando foram surpreendidas.
Ainda de acordo com as informações colhidas pela polícia, os autores ordenaram que ninguém fugisse, mas dois homens tentaram correr. Um deles conseguiu pular um muro e se esconder, mesmo ferido. O outro, identificado como Diogo Reis Batista, foi alcançado e executado no interior de uma residência.
No entanto, segundo a apuração o alvo do atentado não era Diogo, e sim um dos sobreviventes, com antecedentes por tráfico de drogas e que havia sido liberado recentemente do sistema prisional. “A disputa entre grupos criminosos rivais na região é a principal linha de investigação sobre a motivação do homicídio e tentativas”, revela a Polícia Civil. Mesmo com as prisões, as apurações continuam, com o objetivo de prender outros possíveis envolvidos com o ataque.
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