Um outro sobrinho do acusado, um bebê de 10 meses, também foi agredido a pauladas (Foto: Augusto Urgente)
Um baiano foi preso após agredir toda a família e matar o sobrinho de três anos a pauladas. O crime aconteceu no município de Várzea Nova, no Centro-Norte do estado, na madrugada da quinta-feira (31).
Preso em flagrante, Nilton de Santana Santos, 26 anos, disse sofrer de transtornos mentais e ter sofrido um surto psicótico momentos antes do crime. Além do sobrinho de três anos, ele também agrediu a pauladas um bebê de 10 meses que também é seu sobrinho, a ex-esposa e a ex-sogra.
Vítimas foram surpreendidas pela agressão, afirmou o delegado Eduardo Brito, coordenador da 16ª Coordenadora Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jacobina).
"Durante a madrugada, quando todos estavam dormindo, ele acordou e do nada passou a agredir todos da família. Ele tentou fugir, mas a polícia o prendeu em flagrante", relatou o investigador ao CORREIO. O sobrinho dele, Alessandro Santana da Silva, não resistiu aos ferimentos e morreu.
O bebê de 10 meses foi socorrido e encaminhado para o Hospital da Criança, em Feira de Santana, onde segue internado nesta sexta-feira (1º). O estado de saúde da criança e dos outros familiares agredidos por Nilton não foram divulgados pela polícia.
Em depoimento, o agressor confessou o crime. O delegado Eduardo Brito, no entanto, disse que ele não apresentou nenhuma documentação que comprovasse que ele sofria de transtornos psicológicos. "Apesar de dito em seu interrogatório que teve visões e vertigens estranhas, ele não comprovou de forma oficial ter qualquer patologia ou insanidade mental. Por conta disso, ele foi preso flagrante como um homicida qualquer, com alguns agravantes por causa das pessoas lesionadas", comentou.
Niton está preso em custódia na sede da 16ª Coorpin, em Jacobina. Ainda segundo a polícia, ele está detido em uma cela separada para preservar a integridade física dele. O crime deixou os moradores de Várzea Nova muito abalados. "Isso chocou a sociedade, a região como um todo, porque se tratou de uma criança de três anos que foi morta a pauladas", concluiu o delegado Eduardo.
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