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Ministra Esther Dweck diz que adiamento busca garantir a integridade física dos envolvidos, bem como 'segurança jurídica' ao concurso.  Em princípio, a ideia é utilizar em nova data a mesma prova do CNU que seria aplicada nesse domingoMinistra Esther Dweck diz que adiamento busca garantir a integridade física dos envolvidos, bem como 'segurança jurídica' ao concurso. Em princípio, a ideia é utilizar em nova data a mesma prova do CNU que seria aplicada nesse domingo

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (3) o adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU). A decisão se deu em função das fortes chuvas que atingem diversas regiões do Rio Grande do Sul (RS). As provas do CNU – o chamado “Enem dos Concursos” iriam ocorrer neste domingo. Ainda não há uma data para a aplicação das provas.

 

Na noite de ontem, o governo chegou a anunciar que o CNU ocorreria na data oficial estabelecida pelo edital. No entanto, desde então, houve um agravamento das condições no Rio Grande do Sul, inclusive na capital, Porto Alegre, e também em regiões de Santa Catarina.

“A conclusão que a gente teve hoje é que seria impossível realizar a prova no Rio Grande do Sul, seja pelos locais de prova afetados, pela impossibilidade de segurança na realização das provas, seja pelo risco de vida das pessoas que estariam envolvidas nesse processo”, disse a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. “A solução mais segura para todos os candidatos de todo o país é o adiamento da prova”, acrescentou.

De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até o momento, são 37 mortos e 74 desaparecidos. Nesse sentido, a Esther citou que de ontem para hoje, aumentou de 154 para 235 municípios gaúchos que sofrem com as chuvas. Os bloqueios em rodovias chegam a 185. E as enchentes em Porto Alegre já comprometem o funcionamento da rodoviária, com 96% das viagens canceladas. “Estamos diante de uma calamidade de proporções inéditas”, ressaltou a ministra.
Integridade

Em primeiro lugar, a decisão de adiar o concurso busca garantir a integridade física de todos os participantes, incluindo candidatos e trabalhadores, que enfrentariam riscos ao se deslocarem para os locais de prova. Ao mesmo tempo, segundo a ministra, busca garantir “segurança jurídica” à disputa.

“Essa decisão reforça o compromisso do governo do presidente Lula com a construção de um país melhor, mais inclusivo, com respeito ao próximo, e a construção de uma burocracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora e temos que garantir condições idênticas a todos que estão participando”, disse Esther.

Ela relatou que as provas já estavam nas capitais e, desde ontem, iniciava-se o processo de “interiorização” para os 235 municípios onde ocorreria a realização do exame. Agora o esforço será para “recentralizar” as provas, garantindo a integridade das mesmas. Isso porque o ministério pretende aplicar exatamente o mesmo material. “Em princípio, a ideia é manter, sim, a mesma prova”.

Esther afirmou que ainda não é possível estimar os custos com o adiamento, o que vai depender das condições logísticas para a realização da prova em nova data. Ela espera que “em algumas semanas” seja possível anunciar o novo calendário. Além disso, ela também reconheceu que o adiamento agrava pontualmente o quadro de insuficiência de servidores. No entanto, disse que todos os ministros concordam que “é um impacto pequeno diante da situação que a gente está vivendo”.

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