Em decisão histórica o Superior Tribunal de Justiça determinou que Robinho deve cumprir pena no Brasil pelo estupro coletivo cometido na Itália contra uma mulher albanesa, em janeiro de 2022. A pena é de nove anos.
Não existe acordo de extradição entre Brasil e Itália e os jurados entenderam que, por causa disso, ele deve cumprir a pena aqui. Caso contrário, ficaria livre após cometer crime hediondos.
Desde o julgamento, Robinho ficou em casa, no Guarujá. Saiu poucas vezes, para ir em atos a favor de Bolsonaro e, há uma semana para participar de um churrasco na Vila Belmiro.
Para os verdadeiros brasileiros de bem, o julgamento tem outro sentido: nosso país não é um local para estupradores se esconderem.
A condenação serve também para tirar de Robinho a aura de menino bom, Rei das Pedaladas, exemplo para crianças. É apenas um estuprador com ótimo drible.
Enquanto isso, Daniel Alves, outro boleiro brasileiro condenado por estupro - esse, na Espanha - conseguiu liberdade provisória enquanto seu recurso não é julgado. Pagou 1 milhão de euros de fiança.
Não adianta fugir para o Brasil. Não mais.
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