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Marcelo Arruda, Pamela Silva e os filhos: Helena e Pedro. Petista foi assassinado pelo agente penitenciário Jorge José Guaranho, apoiador de Jair Bolsonaro, em sua festa de 50 anos durante a campanha eleitoral de 2022. Créditos: Reprodução/Facebook Marcelo Arruda, Pamela Silva e os filhos: Helena e Pedro. Petista foi assassinado pelo agente penitenciário Jorge José Guaranho, apoiador de Jair Bolsonaro, em sua festa de 50 anos durante a campanha eleitoral de 2022. Créditos: Reprodução/Facebook

Passado 1 ano e 8 meses, Pamela Silva ainda tem como foto de seu perfil no WhatsApp a imagem da festa dos 50 anos do marido, o guarda municipal Marcelo Arruda, com os filhos do casal.

A foto foi a última em família. Na celebração no dia 9 de julho de 2022, com a temática de Lula, Arruda, que era militante petista, foi assassinado a tiros pelo agente penitenciário Jorge José Guaranho, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), que invadiu o local.

Após adiamento no ano passado, a Justiça paranaense marcou para o próximo dia 4 de abril, em Foz do Iguaçu, o julgamento de Guaranho, que vai a júri popular.

"O júri popular será o momento crucial para buscar justiça neste caso. Será uma oportunidade para que a sociedade julgue a atitude brutal ocorrida naquela noite e o responsável pelo crime seja responsabilizado perante a lei", disse Pamela à Fórum.

Para ela, o assassinato do marido tem uma simbologia muito grande em meio ao avanço do ódio fascista propagado por Jair Bolsonaro entre seus seguidores radicais.

"O trágico acontecimento não apenas ceifou a vida do Marcelo, amado por muitos, mas também deixou uma comunidade em luto e em busca de respostas. A pergunta que ecoa em todas as mentes é: por que um evento que deveria ser de alegria e celebração se transformou em uma tragédia sem sentido? Enquanto a data do júri se aproxima, a família, amigos e comunidade aguardam ansiosamente por um desfecho que traga algum conforto às famílias e amigos de Marcelo Arruda. Que a justiça seja feita e que a memória de Marcelo seja honrada através do processo legal adequado", afirmou.

Secretário de Turismo de Foz do Iguaçu e amigo de Arruda, André Alliana disse à Fórum que espera que o júri seja rigoroso com o bolsonarista:

"Vi meu melhor amigo ser morto na minha frente enquanto comemorávamos sua vida. Agora, com o julgamento, espero que a justiça seja feita por meio de uma punição exemplar, que sirva como chamada de atenção e mecanismo educativo para toda a sociedade: a intolerância, a violência política não é aceita e está sendo punida com rigor."

Alegre e festeiro, Arruda é lembrado pela família nos momentos de lazer.

"A vida tende a entrar numa rotina. E te digo que, durante a semana, vamos bem. Mas, quando se aproxima o final de semana, momento que sempre fazíamos algo juntos, eu e Marcelo, o coração vai ficando apertado. A nossa filha ainda não falou sobre o fato, ela faz terapia desde então. Sou aconselhada pela psicóloga a respeitar o momento dela. E o bebê não teve oportunidade de conhecer o pai, era muito novo. As lembranças ficaram reservadas nas fotografias", concluiu Pamela.

 

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