Defensoria faz levantamento sobre presas na Bahia (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Levantamento detalha situação das presas no estado
A pesquisa da Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA) mostra que 92% das mulheres encarceradas no estado são negras. Do total, 81% tem autodeclaração parda e 11% negras. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 29.
O levantamento ainda considerou a questão da renda das 286 mulheres que foram consideradas. Neste sentido, antes da prisão, 71% não possuíam fonte de renda, com 20% de renda entre R$ 500 a um salário mínimo e 9% entre um a dois salários mínimos.
A questão das visitas é outro ponto sensível da pesquisa feita pela DPE-BA, cerca de 75% das mulheres não recebem visita, nem mesmo de parentes próximos.
Com relação a idade das mesmas, 52% da população carcerária entrevistada tem entre 18 a 29 anos.
A faixa de 30 a 40 anos forma 32% das presas, 4% delas têm de 51 a 60 anos. Uma presa tinha mais de 60 anos.
Veja os demais dados da pesquisa:
Religião
52% são católicas
18% são protestantes
4% de outra religião
26% ateia
Gênero e sexualidade
99,6% são cisgêneras e uma é mulher trans
97% declaram-se heterossexuais e 3% lésbicas
Estado civil e filhos
44% têm 1 filho
21% têm 2 filhos
20% têm 3 filhos
15% têm 4 ou mais filhos
82% são solteiras
3% são casadas
0,5% estão divorciadas
1,5% são viúvas
135 têm união estável
Educação
50% Ensino fundamental incompleto
11% Ensino fundamental completo
15% Ensino médio incompleto
10% Ensino médio completo
1% Ensino superior incompleto
3% Ensino superior completo
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