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Ruan Rocha da Silva foi preso em março de 2018 por furtar cinco frascos de desodorantes num supermercado em Mairiporã (SP) (Foto: Reprodução)Ruan Rocha da Silva foi preso em março de 2018 por furtar cinco frascos de desodorantes num supermercado em Mairiporã (SP) (Foto: Reprodução)

Quando foi torturado, Ruan vivia com a avó e um tio em uma casa em bairro de classe média

O jovem que ficou internacionalmente conhecido por ter tido a frase "eu sou ladrão e vacilão" tatuada na testa foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Ruan Rocha da Silva foi preso em março de 2018 por furtar cinco frascos de desodorantes num supermercado em Mairiporã (SP).

Em audiência de instrução, interrogatório, debates e julgamento realizada nesta terça-feira, foram ouvidas duas testemunhas, identificadas como vítimas, assim como o réu, que recebeu sentença de reclusão em regime semiaberto e 11 dias-multa.

Aos 17 anos, após uma suposta tentativa de furto de uma bicicleta em São Bernardo do Campo em junho de 2017, ele foi tatuado na testa por Ronildo Moreira de Araujo, de 29 anos, e Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 27.

Na época, Ruan negou ter cometido qualquer furto. O tatuador, Maycon Wesley, e seu amigo filmaram o momento da tortura e o vídeo foi divulgado nas redes sociais. A dupla foi condenada à prisão pelos crimes de lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal. Depois o jovem passou por sessões de remoção da tatuagem.

A versão do crime segundo Ruan é de que ele estava alcoolizado e drogado quando viu a porta de uma pensão aberta e entrou. Ali, foi pego pelos dois homens, que amarraram suas mãos e pernas e fizeram a tatuagem. Depois disso ainda saíram com ele pelas ruas, mostrando a tatuagem para outras pessoas, antes de o deixarem ir embora.

O jovem parou de estudar na oitava série do ensino fundamental. Por conta da dependência química, ele foi acompanhado pelo Conselho Tutelar e chegou a fazer tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de São Bernardo do Campo.

Quando foi torturado, Ruan vivia com a avó e um tio em uma casa do bairro de classe média Ipê, no ABC paulista. Nenhum dos adultos, porém, tinha renda fixa e a família enfrentava um processo que podia despejá-los do imóvel.

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