Uma vez é casualidade, duas é coincidência... mas os quatro acidentes registrados nos desfiles de Carnaval do Rio demonstram que há algo errado com o que muitos consideram "o maior espetáculo da Terra".
Em 33 anos de história do Sambódromo não houve nada igual.
"O que aconteceu foi lamentável. Espero que sejam tomadas as medidas necessárias para que isso não aconteça mais. O bom senso deve prevalecer, senão tem que haver um maior rigor", declarou à AFP Rosa Magalhães, a veterana carnavalesca da São Clemente.
Apesar de já terem ocorrido sustos antes, como incêndio em carros alegóricos ou seu descontrole, nunca se viu uma sucessão de acidentes com tantos feridos.
Ao menos 32 pessoas sofreram ferimentos, duas delas com gravidade, na festa carnavalesca mais icônica do Rio.
Ante mais de 70.000 espectadores, um carro alegórico da Paraíso de Tuiuti perdeu o controle e atropelou 20 pessoas, outro carro da União da Ilha perdeu o controle, sem deixar vítimas, a base de uma destaque desabou na Mocidade Independente e mais um carro alegórico, dessa vez da Unidos da Tijuca, desabou em pleno desfile, ferindo mais de 30 pessoas.
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