O protesto, organizado pela Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários (Febrasp), pede a inserção da categoria no artigo 144 da Constituição, tornando a carreira de agente penitenciário oficialmente como parte da segurança pública.
Além disso, os manifestantes pedem a retirada dos agentes da reforma previdenciária e a contratação de novos servidores efetivos. Segundo a organização são 250 manifestantes, para a PM são 150. Eles interditaram três faixas do Eixo Monumental no início do protesto. Depois reuniram-se no gramado em frente ao Congresso Nacional.
O ministro da Justiça está reunido com os secretários de Segurança Pública nesta terça (17) e os agentes reclamam porque, segundo a Febrasp, a categoria não foi chamada em momento algum pra dar opinião sobre a crise nos presídios.
"Quem entende de presídio está sendo alijado deste debate. Somos nós que podemos apresentar soluções para os problemas", disse o presidente da Frebaspe e do Sindpen-DF, Leandro Allan. Ele informou que a manifestação segue até o prédio do Ministério da Justiça para entregar um ofício destinado ao ministro, Alexandre de Moraes, no qual a categoria pede mais participação nas decisões sobre o futuro do sistema carcerário.
No ofício que a federação pretende entregar para o ministro da Justiça, eles dizem que falta apoio do governo federal para aprovação de duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) para a criação da polícia penitenciária.
De acordo com os organizadores, participam do protesto agentes penitenciários de Minas, Brasília, Goiás, Paraná, São Paulo e Tocantins.
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