Papa Francisco vinha enfrentando problemas de saúde nos últimos anos (Foto: Shutterstock)
Morreu, na manhã desta segunda-feira, 21, o argentino Jorge Mario Bergoglio, mais conhecido como Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica Apostólica Romana. Ele tinha 88 anos de idade.
“Às 7h35 desta manhã, o bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da sua Igreja", anunciou o cardeal Kevin Ferrell, camerlengo do Vaticano.
O jesuíta Francisco foi o Papa de número 266 e liderou o Vaticano pelos últimos 12 anos, revolucionando a Igreja Católica através de seus hábitos simples.
Seu papado foi marcado por avanços, como a permissão para bênçãos a casais do mesmo sexo e a viabilização de uma maior participação feminina dentro da Igreja.
Francisco também mirou o combate à pobreza como um dos maiores objetivos de seu papado, acabando por opinar diversas vezes sobre questões políticas em todo o mundo.
Recentemente, o Papa fez diversas críticas a líderes políticos que levaram seus países à guerra, como o russo Vladimir Putin e o israelense Benjamin Netanyahu.
Questões de saúde
No início deste ano, Francisco chegou a ficar 38 dias internado com um quadro de bronquite. Depois de ter alta, o Papa enfrentou dificuldades para realizar seus tradicionais discursos.
Em fevereiro, o Vaticano chegou a afirmar que a situação de saúde do Papa era "complexa", detalhando que Francisco estava com uma infecção polimicrobiana, que chegou uma pneumonia bilateral.
Quando jovem, ele teve parte de um dos seus pulmões retirados. Com isso, o argentino sofreu sua vida quase inteira com uma doença pulmonar crônica, resultando em crises respiratórias.
Mesmo com todos os problemas de saúde, do jeito que era possível, Francisco seguiu ativo. Neste domingo, 20, o Papa apareceu na sacada da Basílica de São Pedro, para deixar sua mensagem de Páscoa, a última de seu papado.
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