“Se eu fosse jogador de futebol, pensaria duas vezes em jogar no Vitória”, declarou o presidente do Conselho Diretor.
O que se pode trazer de aprendizado com as ultimas gestões e campanhas do Leão da Barra? Nos últimos três anos são quatro presidentes no comando geral. Raimundo Viana assumiu a presidência, em abril de 2015, após a saída conturbada de Carlos Falcão. Viana conseguiu o acesso no mesmo ano, mas não repetiu o mesmo desempenho na série A, no ano seguinte.
Com a saída de Raimundo Viana, Ivã de Almeida venceu as eleições no final de 2016 onde acabou solicitando licença do cargo em abril de 2017, após uma série de contratações com salários e durações exorbitantes, e renunciou a presidência no final de novembro. O então Vice Presidente, Agenor Gordilho, assumiu a cadeira de Ivã e passou o bastão para Ricardo David, o atual mandatário Rubro Negro.
Com as brigas políticas existentes no clube, marcas negativas no futebol deverão também ser superadas. Eliminado nas três ultimas edições da Copa do Brasil para ASA, Cruzeiro e Paraná, respectivamente; Na Copa do Nordeste, além de não participar da edição de 2016, por ter sido eliminado nas quartas de final pelo Colo-Colo no Campeonato Baiano do ano anterior, caiu nas semifinais de 2015 e 2017 contra Ceará e Bahia. Na série A, duas campanhas pífias. Brigou contra o rebaixamento até o final das edições de 2016 e 2017, onde acabou, em ambos os certames, na 16ª colocação.
Positivamente, o futebol profissional colocou na sala de troféus o Bi Campeonato Baiano 16/17, as belas campanhas das categorias e base, que levou no ano corrente, os títulos de todas as categorias. Já no basquete, em parceira com a Faculdade Universo, o Rubro Negro fez uma bela campanha na temporada 2016/17 do Novo Basquete Brasil – NBB – ocupando a quarta posição. E nesta temporada, segue invicto atuando em Salvador, estando na sétima posição.
Neste pacote de divergências políticas, insucessos dentro de campo, contratações questionadas e, principalmente, com déficit financeiro, a nova gestão terá muito mais do que um trabalho voltado para os resultados em campo. O objetivo será de reconstrução da imagem. O que foi dito pelo novo gestor, mesmo que não tenha sido com a intenção de menosprezar a instituição, pode cair como uma verdade no mercado da bola e influenciar no planejamento que entra em 2018 sem aprovar o orçamento anual do clube.
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