É impossível não associar o acesso do Ceará, conquistado com amplo mérito neste sábado, 18, com o trabalho realizado desde a chegada de Marcelo Chamusca. Evidente que nenhum clube consegue subir de divisão e orgulhar seu torcedor sem o trabalho coletivo envolvendo todos os profissionais do futebol – inclusive aqueles que não estão ligados diretamente ao campo de jogo, desde os mais simples até os mais caros funcionários – mas se tirarmos Marcelo Chamusca do processo o acesso não teria sido escrito.
A escolha da diretoria do Ceará para substituir Givanildo Oliveira foi extremamente feliz. Chamusca já tinha admiração de Robinson de Castro, Evandro Leitão e Marcelo Segurado. Era desejo antigo, como informei aqui em texto publicado no dia 18 de junho.
Admirador do futebol bem jogado, das avaliações táticas, de desempenho e de muito trabalho, Marcelo Chamusca é obsessivo pelo estudo do esporte. Não por acaso subiu com um elenco que nem sequer montou e logo de cara conquistou a confiança dos atletas, que abraçaram o seu projeto desde a sua chegada, na 10ª rodada. Arrumou a equipe, fez acertos táticos e de motivação evidentes, e como consequência aumentou em quase 40% o aproveitamento de pontos em relação aos nove primeiros jogos da competição.
O Ceará, nesta Série B, foi uma equipe cirúrgica e intensa, preparada para disputar uma competição no regulamento de pontos corridos. E se Chamusca é o destaque pela forma como conduziu o time, o elenco construiu um caminho de equilíbrio e serenidade, sempre entre os melhores números defensivos, ofensivos e de desempenho como mandante e visitante. Do Blog do programa Futebol do Povo por Fernando Graziani.
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