Os atuais dirigentes do Vitória publicaram explicações, com acusações, no site oficial do clube, sobre a manifestação de um grupo, em nome do clube, contra a cobrança do IPTU do Complexo da Toca do Leão. A oposição Rubro-negra não é como o EI – Estado Islãmico que assume suas ações terroristas, e até agora, ninguém identificou de onde partiu o movimento, sustentado por faixas de protesto, em frente à Câmera Municipal de Salvador.
“A parceria do Vitória com a Prefeitura de Salvador viabiliza o desenvolvimento de diversos projetos de cunho social e educacional através do esporte, de ampla divulgação nas plataformas oficiais de comunicação do clube, o que proporciona à instituição, em contrapartida, descontos da ordem de 70% no valor global do IPTU, de modo que tal imposto não onera, de modo algum, a agremiação. Infelizmente, pessoas inadvertidamente ou propositadamente alheias a estas informações que, além de públicas, já foram divulgadas oficialmente pelo clube, usam o nome do Vitória para pleitear ou protestar a respeito de questões que não procedem, sem o menor fundamento factual”.
O ex-presidente e conselheiro, Paulo Roberto Carneiro, consultado pela Tribuna, mostrou-se surpreso com a manifestação que ele chamou de “fora de tempo” e a reação da atual administração do Vitória.
“Uma ação que serve de pano de fundo para interesses políticos, um processo de guerrilha que cria a cada instante um fato novo. IPTU é um assunto morto há muito tempo. O Vitória é uma instituição sem fins lucrativos, parte do terreno da Toca do Leão foi doado pela própria Prefeitura”. Disse o Carneiro, fazendo duras criticas à nota da diretoria que fala na implantação do processo de profissionalização do clube, que ele implantou no Vitória desde 1997, e que ganhou na Justiça, a antiga causa contra o ex-treinador Edinho Nazareth, gerando uma significativa economia aos cofres do clube, numa ação que não foi julgada e não está encerrada.
“Essa nota é a demonstração do fracasso desta gestão. O caso Edinho tivemos com a nossa interferência uma vitória parcial, pois o processo volta para o juiz de 1º grau para seguir com a instrução. Continuam se colocando de forma arrogante ao declararem que iniciaram a profissionalização. Deve ser com o desequilíbrio das contas e o empreguismo dentro do clube”, contestou Paulo Carneiro.
< Anterior | Próximo > |
---|