Foi assim em outra Ba-Vi, num imbróglio sob o mesmo tema entre Lucas Fernandes e Kanu, e vai ser assim no clássico de domingo passado, desta vez, entre Renê Junio e o colombiano Santiago Tréllez. No relatório do árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique na súmula do jogo ele cita a confusão, mas diz que não viu nem ouviu a injuria racial, e além disso, os dois jogadores envolvidos já se entenderam e o Tricolor deixou claro que não vai dar queixa contra o Rubro-negro.
O volante Renê Júnior, do Tricolor, disse ter sido chamado de “macaco” pelo atacante Santiago Tréllez. Houve discussão entre os dois atletas, princípio de tumulto no Ba-Vi, e Renê Júnior deixou o campo transtornado. Após o jogo, meio das redes sociais, o colombiano se manifestou e garantiu que não praticou nenhum ato racista. Porém, ele revelou que trocou ofensas.
Na coletiva com a imprensa, Renê confirmou e explicou os tumultos dentro de campo, mas também ressaltou que não iria prestar queixa de injuria racial numa delegacia de Salvador contra o colombiano. Para completar, o árbitro do Ba-Vi relatou na súmula a denúncia feita pelo atleta do Tricolor, mas ressaltou que ninguém da equipe de arbitragem presenciou o fato.
“Aos 45 mais 2 minutos do segundo tempo, quando a bola estava fora de jogo, o atleta nº 23 Renê dos Santos Junior, da equipe E.C. Bahia, veio em minha direção informando que o atleta nº 22 Santiago Tréllez, da equipe do E.C. Vitória, o chamou de “macaco”. Cabe ressaltar que o fato não foi presenciado por mim e por nenhum membro da equipe de arbitragem”, disse o árbitro.
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