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No centro de uma polêmica gerada após o gol marcado com o braço que resultou na decisão da CBF de implantar o árbitro de vídeo a partir da próxima rodada do Brasileirão, o atacante Jô, do Corinthians, voltou a se manifestar sobre o lance que decidiu a vitória do líder do campeonato sobre o Vasco, domingo (17), no Itaquerão.

Durante a chegada do Corinthians a Buenos Aires, local da partida contra o Racing, pela Copa Sul-Americana, na quarta-feira (20), o jogador fez um pronunciamento. Acompanhado do diretor de futebol do time paulista, Flávio Adauto, e do gerente Alessandro Nunes, Jô admitiu ter usado o braço após conferir a jogada no vídeo.

"Estou muito tranquilo. Agradeço a todos os elogios (de Flávio Adauto, antes da entrevista), quem me conhece sabe que sou uma pessoa só, não tenho duas personalidades. Depois que saí do jogo, não tinha visto a imagem do gol. Chegando em casa, vi que a bola tocou no braço. Mas quero deixar claro que não quis trapacear. Os 19 gols que fiz foram com suor e dedicação. Não tive intenção de colocar a mão na bola", disse o atacante.

"Não tinha intenção de fazer coisa errada, quem me conhece sabe que tenho caráter. Com a minha mudança (depois de um passado problemático), tenho sido exemplo para jogadores e algumas pessoas. Sou grato ao que o Corinthians tem feito por mim. Eu não queria ter feito sacanagem. Se eu tivesse convicção (logo após a partida), eu falaria. Não tenho por que esconder algo. Foi uma simples jogada, poderia acontecer com qualquer jogador", completou.

Nesta terça (19), os dirigentes da CBF se reúnem para traçar a operação do uso do árbitro de vídeo no Brasileirão. Até então, a entidade se recusava a usar a tecnologia alegando alto custo.

 

 

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