Brasil preencheu 431.995 novas vagas e o Nordeste contabilizou um ganho de 37.090 postos (Foto: Reprodução)
A Bahia gerou 20.132 postos com carteira assinada, considerando a diferença entre 99.593 admissões e 79.461 desligamentos, registrados em fevereiro de 2025. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com esses números, o território baiano registrou um saldo superior ao do mês de fevereiro de 2024, totalizando 9.544 vagas a mais geradas esse ano.
Os dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostram que a Bahia passou a contar com 2.165.544 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,94% sobre o quantitativo do mês anterior.
Segundo o levantamento, o segmento de Serviços foi o que mais gerou postos (+11.473 vagas), em seguida vieram Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.552 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+2.476 empregos), Indústria geral (+2.462 vínculos) e Construção (+1.170 vagas).
No panorama nacional, o Brasil preencheu 431.995 novas vagas e o Nordeste contabilizou um ganho de 37.090 postos – alta de 0,91% e elevação de 0,47% sobre o estoque do mês anterior, respectivamente. Dessa forma, a Bahia (+0,94%) exibiu aumento relativo maior do que o do país e do que o da região nordestina.
Para a especialista em produção de informações econômicas, sociais e geoambientais da SEI, Lucigleide Nascimento, os dados mostram um cenário positivo para o estado. “A geração de postos com registro em carteira em fevereiro de 2025 na Bahia pode ser encarada como uma boa notícia, pois foi quase o dobro da geração do mesmo mês do ano anterior, com destaque para as Atividades Administrativas e Serviços Complementares, que gerou mais 3.586 vagas”, ponderou.
Das 27 unidades federativas houve crescimento do emprego celetista em 26 delas, com a Bahia apresentando o oitavo maior saldo. Em termos relativos, a unidade baiana situou-se na 12ª posição. Na Região Nordeste, com exceção de Alagoas (-5.471 postos), todos os estados experimentaram alta do emprego formal, com a Bahia assinalando o melhor resultado e Pernambuco (+7.588 vínculos), ficando em segundo lugar.
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