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Educação

Abraham Weintraub (Foto: Reprodução | TV Senado)Abraham Weintraub (Foto: Reprodução | TV Senado)

Em sua fala no Senado, ministro culpou alunos, "militantes" e imprensa por espalhar fake news sobre a prova nas redes sociais

Em depoimento à Comissão de Educação do Senado nesta terça-feira (11), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a afirmar que “nenhum aluno foi atingido” com erros do MEC no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. Ministro ainda culpou alunos, “militantes” e imprensa por espalhar fake news sobre a prova nas redes sociais.

Weintraub disse que sua equipe identificou três grupos principais responsáveis por gerar “ruído” nas redes sobre o Enem. O primeiro deles, segundo o ministro, é o “militante”.

“O militante se fazia passar pelo aluno, entrava colocando terror nas redes, e esse militante a gente descartava por estar fazendo ruído”, disse. O segundo grupo, afirma, corresponde a pessoas que não entenderam o processo da prova, mas que foram auxiliadas no decorrer dos dias.

Já o terceiro seria formado por alunos que tiraram nota baixa na prova e culpam o MEC pelo resultado. “O aluno vai mal e fala que a culpa foi do Abraham”, afirmou o ministro.

Weintraub também disse que “as duas famílias que controlam 70% da mídia” são igualmente culpadas pelo que chamou de fake news do Enem. Ele insistiu, no decorrer de sua fala, que a prova do ano passado foi a melhor da última década.

Tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ministro têm amenizado a abrangência da crise do Enem. Ambos alegam que os erros atingiram 5.974 participantes. Contudo, 172 mil queixas já foram encaminhadas ao MEC. Desde 2010 o órgão não comete falhas com um número tão elevado de afetados.

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