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Educação

As equipes participam dos dois primeiros rounds da etapa baiana da OBR (Foto: Tiago Caldas)As equipes participam dos dois primeiros rounds da etapa baiana da OBR (Foto: Tiago Caldas)

Participantes de 11 até 19 anos passaram horas na escola para criar a máquina que vai representar a Bahia na fase nacional; final acontece neste domingo (25)

Para muitas crianças e adolescentes, os finais de semana são para descansar, brincar e sair com os amigos. Os jovens que participam da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) têm outra ideia do que é diversão. Para eles, o divertido mesmo é programar e construir robôs.

Neste final de semana,115 equipes de robótica montadas por jovens do ensino fundamental, médio e técnico se reúnem no estacionamento I do Shopping da Bahia para tentar garantir uma das duas vagas para a fase nacional da OBR. É o caso do estudante do Colégio Módulo Mateus Salmeron, de apenas 12 anos, que faz parte da equipe EVINNICIUS3, que passou o sábado (24) na competição. Ele é um dos que enxergam na robótica uma forma de diversão.


“Na escola, é bem divertido programar. A robótica é muito legal porque dá para aprender várias questões de lógica e matemática. Então, eu estou na robótica me divertindo e com meus amigos também”, contou o menino enquanto segurava o robô que ele programou.

Neste sábado, as equipes participam dos dois primeiros rounds da etapa baiana da OBR. Só domingo (25) acontece a última etapa e a premiação. O Coordenador de Robótica do SESI Bahia, Fernando Didier, explica que apenas duas das três pontuações são somadas para chegar ao campeão de cada nível - o 1º formado por estudantes do ensino médio e o 2º com alunos do ensino médio e técnico.

Com o tempo entre os rounds, os jovens não param para descansar, eles continuam trabalhando para fazer melhorias nos seus robôs e conseguir vencer os obstáculos da pista, que ficam cada vez mais complexos. “No primeiro round, a gente teve problemas que não podíamos ter no segundo. Mas aí surgiram novos problemas”, disse Mateus.

O processo de construção do robô é um compromisso de até seis meses e que inclui muitas horas de trabalho. A equipe Midas, da Escola SESI João Ubaldo Ribeiro, em Luís Eduardo Magalhães, tirou a máquina do papel em cerca de dois meses. “Nosso robô teve diversas modificações”, relatou Nádson Kauã Oliveira, 16, membro do time.

O jovem disse ainda que os integrantes da Midas iam para a escola até nos sábados para trabalhar no robô, mas ele garante que o processo não era penoso. “Além de ganhar conhecimento, é uma coisa que eu gosto. Agora que eu estou na equipe de robótica representando minha cidade na OBR. A a gente acaba se interessando mais ainda”, garantiu.

Na edição de 2019, foram 800 estudantes inscritos. Há 10 anos, a participação era muito mais modesta. Em 2009, apenas 4 equipes competiram para uma vaga na etapa nacional, informou o Coordenador de Robótica do SESI Bahia. Para ele, a robótica vira uma atividade fundamental do dia-a-dia desses jovens.

“Eu percebo que alguns alunos têm um interesse maior no sentido da curiosidade. Quando os alunos têm a oportunidade de desenvolver algo mais concreto com as próprias mãos, isso desperta neles mais curiosidade. Associando a tecnologia, ele poder programar e fazer com que o robô faça o que ele programou. Depois que ele descobre isso, é meio que viciante”, disse.

Agenda Bahia
Neste fim de semana, em conjunto com a Olimpíada Brasileira de Robótica, acontece também o Desafio Fórum Agenda Bahia/ Olimpíada Brasileira de Robótica, uma realização do jornal Correio em parceria com o Sesi e Fieb. Na ação, cinco equipes formadas por estudantes dos ensinos fundamental, médio e técnico são desafiadas a pensar soluções inovadoras capazes de melhorar a qualidade de vida em Salvador.

A equipe ganhadora do desafio vai ser anunciada neste domingo (25) e vai receber uma websérie produzida pelo Correio, com imagens da trajetória do time. Além disso, os vencedores vão apresentar sua ideia no Fórum Agenda Bahia -  evento realizado pelo jornal Correio, em parceria com a Fieb, que vai acontecer em 3 de outubro, no Cimatec.

As equipes participantes são formadas por estudantes das seguintes escolas: escola estadual Mestre Paulo dos Anjos, Centro Juvenil de Ciência e Cultura, Instituto Federal da Bahia, Escola SESI Candeias e Escola SESI reitor Miguel Calmon (SESI Retiro).

(Foto: Tiago Caldas)(Foto: Tiago Caldas)

(Foto: Tiago Caldas)(Foto: Tiago Caldas)

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