Fundo tem duas modalidades, com uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato, indo de 50% a 99% do valor total do curso
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação (MEC) que concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, inicia suas inscrições nesta terça-feira (25), por meio do site. O prazo para se candidatar vai até 1º de julho.
O fundo tem duas modalidades, com uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato, indo de 50% a 99% do valor total do curso.
Na primeira modalidade, pode se inscrever quem tiver renda familiar mensal per capita de até três salários-mínimos (ou seja, de até R$ 2.994, somando todos os salários da casa). A segunda modalidade, denominada P-Fies, é destinada aos estudantes com renda per capita mensal familiar de até cinco salários-mínimos (R$ 4.990).
Para cumprir os requisitos do programa, o candidato deve ter obtido no mínimo 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não pode ter zerado a redação. A ordem de classificação no Fies segue a das notas no Enem.
Quem for selecionado fará o contrato entre os dias 10 e 12 de julho. Já a chamada da lista de espera está programada para o período de 15 de junho a 23 de agosto.
Vagas sobrando no Fies
Das 100 mil vagas de faculdade ofertadas por meio do Fies para o primeiro semestre deste ano, apenas 38,7% foram preenchidas, segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Foi a pior taxa de ocupação desde 2016, quando o programa passou a ter quantidade definida de vagas disponibilizadas.
Diretor-executivo do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), Rodrigo Capelato afirma que o ano de 2019 registra a taxa mais baixa da série porque o patamar de financiamento garantido pelo governo no Fies , que vai de 50% a 99%, não atende aos estudantes.
A maior parte dos alunos está reportando que consegue financiar só 50% da mensalidade, o que é insuficiente. Não é só a mensalidade, tem o material, o transporte, a alimentação. Então eles desistem, especialmente diante dessa crise econômica — diz Capelato.
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