Inscrições começam na próxima segunda (7); aulas começam em agosto (Foto: Arquivo CORREIO)
O estudante Daniel Thamas, 21 anos, sempre quis cursar Direito. Ele chegou a se matricular no Bacharelado Interdisciplinar (BI) de Humanidades da Universidade Federal da Bahia (Ufba) para, posteriormente, tentar ingressar na sonhada graduação, mas acabou desistindo quando foi aprovado na lista de Administração na mesma instituição.
Cinco semestres de curso depois, Daniel decidiu que vai atrás de sua verdadeira vocação. Vai fazer a seleção para vagas residuais, na modalidade transferência interna. A Ufba vai abrir, a partir de segunda-feira (7), as inscrições para a seleção de vagas residuais na instituição. Este ano, serão disponibilizadas 953 matrículas em 88 opções de curso. As aulas começam já no segundo semestre, no dia 21 de agosto.
A primeira etapa de seleção é justamente a transferência interna – as inscrições vão até quarta-feira (9). Podem participar os estudantes da Ufba que já estão em cursos da mesma modalidade (cursos de progressão linear, BIs cursos superiores em tecnologia) da graduação desejada.
Nessa etapa, que usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não é cobrada taxa de inscrição, que deve ser feita no site da universidade.
Já a segunda etapa envolve uma prova de conhecimentos específicos e contempla os candidatos que querem fazer transferência externa, os portadores de diploma e aqueles que porventura tenham deixado a universidade e pretendem reingressar no mesmo curso. Também é possível fazer transferência interna, caso os alunos não tenham sido aprovados com a nota do Enem.
Para essa fase, as inscrições terão início no dia 28 de maio e vão até 4 de junho. Para transferência interna e reintegração de curso, há uma taxa de R$ 63. Para transferência externa, o valor é de R$ 179, enquanto os portadores de diploma pagam R$ 210.
Daniel Thamas pretende tentar tanto com a nota do Enem quanto a prova específica, caso não venha a ser aprovado na primeira etapa.
“A Ufba é um lugar multicultural, que tem muitas atividades e associações de estudantes, empresas juniores... E eu não estava me vendo participando dessas coisas em Administração”, explica o estudante.
Como está na metade do curso, ele já se acostumou a escutar comentários de pessoas que dizem para ele só fazer Direito depois que concluir Administração. No entanto, a família é uma das maiores apoiadoras da decisão. “
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