A Universidade Federal da Bahia (Ufba) paralisou as atividades durante toda esta terça-feira (16). O ato, que foi aprovado na assembleia do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub-Sindicato) no último dia 28, faz parte de uma paralisação nacional que ocorreu em outros onze estados brasileiros. Segundo a Apub, não há outra paralisação prevista. Nesta mesma assembléia, também foi aprovada uma greve geral, mas isso só irá ocorrer se outras categorias aderirem.
Na manhã de hoje, cerca de 200 pessoas, entre professores, estudantes e membros de outras centrais sindicais, se reuniram em frente ao prédio da Federação das Industrias do Estado da Bahia (Fieb), na Avenida Tancredo Neves, com cartazes e faixas, para protestar contra os cortes nos orçamentos das universidades públicas, e às mudanças propostas pelo governo interino nos direitos trabalhistas, como flexibilidade da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e aumento de carga horária.
O ato também era conta a PEC 241, que congela os investimentos públicos, e a escola sem partido, movimento que prevê que sejam afixadas nas paredes das escolas cartazes com os deveres dos professores. A manifestação começou às 9h e se dispersou por volta do meio dia.
A Central Única dos Trabalhadores (Cut), Clube de Seguros de Pessoas e Benefícios do Estado da Bahia (CSP-BAHIA), BR Distribuidora, Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e Sindicato dos Trabalhadores Químicos (Sindiquímica) também estavam presentes na manifestação.
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