Uma das maiores petroquímicas das Américas, a Braskem teve resultado recorde no EBITDA 2016. De acordo com prévia não auditada dos resultados consolidados, a empresa cresceu 23% em relação ao ano anterior e registrou R$ 11,5 bilhões (US$ 3,3 bilhões, alta de 18% em dólar).
De acordo com o presidente da companhia, Fernando Musa, o resultado pode ser explicado pelo bom desempenho das plantas industriais e os níveis atuais de spreads de resinas no mercado internacional, além da boa performance das operações dos Estados Unidos e da Europa.
"A Braskem manteve o foco na eficiência operacional em linha com seu posicionamento de buscar a diversificação de matérias-primas e a internacionalização de suas operações nas Américas”, afirmou Fernando. A Braskem registrou ainda taxa média recorde de utilização dos crackers no Brasil de 92%, alta de três pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Outro fator que contribuiu para o bom momento da empresa foi o início da produção da Braskem Idesa no México em abril de 2016. A taxa média de operação das três plantas de polietileno do Complexo Petroquímico, localizado em Nanchital, subiu para 73% no quarto trimestre de 2016, alta de 10 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, em linha com a esperada curva de crescimento da produção. Em 2016, o EBITDA da Braskem Idesa totalizou R$ 537 milhões (US$ 165 milhões), com margem EBITDA de 34%.
Para 2017, a Braskem planeja investir aproximadamente R$ 1,8 bilhão, dos quais a maior parcela é destinada a projetos no Brasil de manutenção, produtividade, SSMA e eficiência operacional, além do programa de investimento para o uso de gás etano como matéria prima no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia (R$ 236 milhões).
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