Os estudantes afirmam que não houve diálogo com o presidente da Câmara e a reunião marcada com o prefeito Antonio Elinaldo (DEM), foi cancelada e não foi oferecido outro canal de diálogo (Foto: DaniloRamos/UBES)
Um princípio de tensão tomou conta da Câmara de Vereadores de Camaçari no início da noite de terça-feira (25), quando foram cortados a água e a luz. Acampados há sete dias no local, os estudantes que protestam contra o aumento da tarifa do transporte público municipal usaram as redes sociais para pedir ajuda e acusam o presidente da Casa, Oziel Araújo (PSDB) de 'ditador' e 'tirano'.
Os estudantes afirmam que não houve diálogo com o presidente da Câmara e a reunião marcada com o prefeito Antonio Elinaldo (DEM), foi cancelada e nenhum outro canal de diálogo foi oferecido. Após o serviço de abastecimento de água e iluminação nas dependências da Casa ser cortado, os estudantes também receberam a visita do tenente-coronel Henrique Melo, comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM). O comandante conversou com os estudantes e a ocupação segue sem maiores incidentes.
Desde a última quinta-feira (20), o grupo está acampado na entrada da Câmara, dormindo em colchões e no chão, alimentando-se com a ajuda de colaboradores. Com a ocupação, a sessão que estava marcada para a manhã de terça-feira (25), foi cancelada e o atendimento ao público continua suspenso. Segundo os manifestantes, o presidente da Casa chegou a se comprometer em estabelecer um diálogo, mas saiu da Casa sem atendê-los.
Ainda não foi informado quais os rumos serão tomados a partir de agora.
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