Em agosto, vigilantes protestaram na recepção da Secad por conta do atraso de salário
Ainda em protesto contra as 96 demissões programadas pela MJR, por problemas com a Prefeitura Municipal de Camaçari, para quem a empresa presta serviço, os vigilantes e o movimento grevista prometem uma nova paralisação geral na próxima quarta-feira (16). Apesar de que os trabalhadores prometem retirar dos postos de trabalho colegas já desdes esta segunda-feira, 15. O ato afetará o funcionamento de escolas e postos de saúde.
Segundo alguns dos funcionários da empresa, que contataram o Camaçari Fatos e Fotos (CFF), depois de colocar os vigilantes em aviso indenizado (que é quando o funcionário é desligado imediatamente e a empresa tem até 10 dias para pagamento da indenização), a empresa teria voltado atrás e convocado a todos, suspendendo o aviso indenizado para colocá-los em aviso trabalhado (que é quando a empresa tem até 30 dias para pagamento das rescisões, e os funcionário aguardam trabalhando).
Segundo um dos vigilantes, o argumento da empresa, para alterar a forma de Aviso, estaria sendo de que "há esperanças de a prefeitura rever a situação, e tudo se normalizar".
O que, de acordo com informações, não seria verdade, mas uma forma que a empresa teria encontrado de ganhar mais tempo para pagar as indenizações. Pois a empresa estaria alegando não ter condições de pagar todos os direitos trabalhistas agora em decorrência de a Prefeitura está em débito com ela.
Em contato com a MJR, para ouvir a versão da empresa sobre a suposta alteração da modalidade dos Avisos, inicialmente o CFF ouviu da atendente, que "sobre isso só quarta-feira, 16, que é quando a pessoa responsável estará presente", mas ao ouvir que a matéria iria para o ar de toda forma, uma pessoa, que se identificou como Ana Guerreiro, entrou na linha e disse que a empresa "desconhece tal informação". Ocorre que, 'coincidentemente' quarta-feira é exatamente o dia anunciado para a manifestação.
As paralisações de prestadores de serviço à Prefeitura de Camaçari têm se tornado cada vez mais comum. Principalmente após o anúncio no corte de contratos terceirizados, o que tem gerado demissões em diversas empresas que prestam serviço a Prefeitura.
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