Representando cerca de 75% do mercado nacional de pás para turbinas destinadas às empresas do setor de energia eólica, a planta da fábrica da Tecsis – Tecnologia e Sistemas Avançados, instalada em Camaçari é um inovador projeto que promete grandes resultados para a Bahia. A Tecsis é a terceira maior produtora mundial da peça e uma empresa genuinamente brasileira, atendendo principalmente o mercado estadual, que vem crescendo nos últimos anos. Dentre as principais clientes, estão as empresas Gamesa e Acciona, que já operam na Bahia.
O governador Rui Costa (PT), foi conhecer na manhã de sexta-feira (12), a fábrica da Tecsis e conhecer o projeto da empresa para os próximos anos. A instalação da planta de Camaçari teve investimentos da ordem de R$ 220 milhões, com capacidade para produzir 2,5 mil pás por ano, em 12 linhas de produção. Nela já trabalham 637 funcionários, mais de 500 deles contratados na Bahia. Além desses, a empresa trouxe 17 técnicos baianos que estavam trabalhando fora do estado para atuar na unidade.
Mas, as boas novas não param por aí. Segundo a Tecsis, com a capacidade máxima instalada, a fábrica pode empregar até seis mil pessoas. A meta é chegar a até o final de 2018 com três mil colaboradores. A notícia foi comemorada pelo governador, que firmou o compromisso de dar meios para que as empresas instaladas no Polo expandam e tenham mobilidade para escoamento da produção.
"Vamos continuar fortalecendo a economia baiana e honrando nossos compromissos com as indústrias aqui instaladas. Entre eles a requalificação e duplicação da Via Atlântica [Estrada da Cetrel], um investimento de R$ 23 milhões, com o qual vamos duplicar a via que vai do Polo e passa na frente de todas as empresas”, reafirmou Rui Costa. O projeto citado pelo governador inclui um novo traçado para a via, que será entregue em janeiro do ano que vem.
Em resposta, o governador ouviu do diretor industrial da Unidade de Negócios do Nordeste da Tecsis, Paulo Cerqueira, o anúncio de que a empresa pretende ampliar a produção e fazer da indústria baiana um polo de exportação de pás. "Queremos dar força a essa planta gigantesca e que tem um potencial de crescimento tecnológico e empregabilidade absurdo. Essa é uma planta inovadora, pensada para empregar até seis mil pessoas com a capacidade total abrigada e um nível de competitividade muito grande”, explicou o diretor.
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