O laudo da necrópsia do corpo de Guilherme dos Santos Pereira da Silva, 17 anos, foi concluído e divulgado pela polícia nesta quinta-feira (4). Segundo os peritos, a causa da morte foi um traumatismo cranioencefálico provocado por dois tiros na cabeça. O adolescente foi baleado no quintal do restaurante Paraíso Tropical, no Cabula, no dia 17 de abril.
Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os especialistas não encontraram marcas de espancamento nem sinais de queimadura no corpo do adolescente. Os policiais aguardam os laudos de balística e do local do crime para avançar na investigação do caso. O corpo de Guilherme passou dois dias desaparecido e foi sepultado quatro dias após o crime, sob comoção.
Segundo a polícia e o dono do restaurante, o chef Beto Pimentel, o autor do disparo foi o funcionário Fabilson Nascimento Silva, 31, conhecido como Barriga. A prisão temporária dele foi decretada, mas o suspeito ainda está foragido.
Apesar de a polícia ainda não ter confirmado qual foi a arma usada no crime, Beto contou em entrevista ao CORREIO que Barriga usou uma espingarda para atirar em Guilherme e que o motivo do crime foi porque o jovem estaria tentando arrombar o portão do restaurante, junto com três amigos. Ele também disse que o disparo foi aleatório.
A família do adolescente contesta essa versão e afirma que ele estava comendo frutas no pomar junto com os colegas quando foi surpreendido pelo funcionário do local. A polícia pede que pessoas que tenham informações sobre Barriga liguem para o Disque Denúncia: (71) 3235–0000 ou 181. O sigilo é garantido.
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