A paralisação do transporte público nesta sexta-feira, 28, não vai afetar apenas os moradores de Salvador. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, Fábio Primo, os trabalhadores de todo o estado vão interromper o serviço para protestar contras as reformas do governo do presidente Michel Temer (PMDB).
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (Sindmetro), João Braga, também confirma a paralisação de 24 horas.
Na capital, os rodoviários falam em manter apenas 30% do efetivo, conforme determina a lei de greve. O diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, disse que a entidade não foi notificada da decisão de paralisação dos trabalhadores. "Foi uma decisão unilateral, não tem o que negociar com ele. É uma greve política sobre reforma da Previdência", afirmou.
Metrô
Sem coletivos, a população pode recorrer para o metrô, que deve funcionar normalmente. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Ferroviário e Metroviário dos Estados da Bahia e Sergipe (Sindiferro), Manoel Cunha, não há previsão de paralisação deste transporte.
Já os trens, que ligam o Subúrbio a Calçada, não vão operar nesta sexta. Cerca de 10 mil pessoas utilizam esse transporte diariamente.
Outros serviços
Além da área de transporte, serviços de bancos, educação e comércio na avenida Sete também não devem funcionar nesta sexta, conforme os sindicatos dos trabalhadores desses setores. Professores particulares e públicos vão aderir ao movimento, que é nacional.
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