O governador Rui Costa avaliou como ponto mais positivo do Carnaval deste ano a ampliação do número de atrações sem corda. “O Carnaval está voltando a ser o que era antes, todo mundo junto e misturado. Fiquei arrepiado com a pipoca de Saulo, tinha criança, tinha idoso. Tem muita gente aqui que não vinha há muito tempo porque não tinha espaço. Temos que encontrar a receita certa entre o Carnaval do povo e o do negócio”, disse.
Ele também citou a importância do patrocínio do governo a atrações sem corda, principalmente aos blocos afro. “É obrigação do governo do estado bancar essas entidades. O que seria o Carnaval da Bahia sem o Ilê, sem o Gandhy?”. Segundo o governador, foram essas entidades que levaram o nome e a cultura da Bahia para o mundo.
Já os artistas mais famosos, de cachê mais alto, seriam bancados por patrocinadores privados com incentivo do governo do estado. “O mercado da Bahia é grande. Se a empresa tem interesse no mercado, tem que ajudar a bancar os blocos sem corda”.
O governador avaliou que o apoio a festas populares, como o Carnaval, é importante para a economia do turismo baiano. "O turista que vem aqui não vem só para ver a parte física, mas também a cultura. Um Carnaval forte, um São João forte significam hotéis lotados, restaurantes lotados, geração de emprego", finalizou.
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