Há alguns dias, convidado, fui dar uma palavra numa igreja e, me apontado ‘pelo céu’, o tema foi o Perdão. Como ao longo desse pouco tempo de convertido à Jesus Cristo, mas vendo tanta gente mesmo estando na igreja sofrendo mazelas mil, sobretudo na sua vida espiritual, naquela ocasião, pela engenhara que O Senhor desenvolveu para que a mensagem fosse aquela (foi realmente sobrenatural, como tudo se desenhou), pude perceber que o mal vai bem mais longe, que a carência de amor entre nós mesmos é bem maior que eu e, quem sabe, você, podemos imaginar. E dali para a frente acentuou-se ainda mais no meu sêr a angustia que, não tenho dúvida, o próprio Jesus Cristo deve sentir em ver Seu povo tão obstinado a fazer prevalecer sobre sua vida seus sentimentos pecaminosos em lugar do que quer o Seu Santo Espírito, sem que se deem conta disso e muito menos por qual razão não progridem n’Ele.
Mas seguiu-se o curso projetado pelo Divino, e a palavra foi dada. Contudo comigo me perguntando porquê? Por quê, se essas pessoas renasceram e, além dum espírito novinho em folha que passaram a ter, e carregarem em si o poderoso Orientador da sua nova condição, a saber, o Espírito do próprio Criador e Salvador, mas que muitas delas continuam lutando, obstinadamente, contra a Verdade à qual se entregaram...
E numa noite adiante, ao orar perguntado sobre o que eu deveria escrever, qual deveria ser o tema do próximo texto, eis que Ele me dá, numa visão, a imagem duma página do meu – que nunca foi meu, mas d’Ele - site. Este onde você lê agora esse texto. Na visão não havia texto algum escrito ali, mas apenas as cores predominantemente verdes do entorno e o vazio em branco ao centro. Em seguida ouço, pausadamente, a palavra A MAR GURA...
Ao acordar, ainda na cama, olhei para minha esposa e disse: “Filha, o Senhor me mandou escrever sobre Amargura”.
Ao levantar-me, coisa duma ou duas horas depois eis que recebo uma mensagem no Watzapp, dum irmão em Cristo, com quem tenho tido santas e homéricas discussões, pois que, inconformado por, tendo já quase 40 anos no evangelho ele não ter recebido tanto das Alturas quanto eu, um calouro no Aprisco, tenho recebido de forma tão rápida – isto no entendimento dele, no que mostram palavras e comportamento dele quando está comigo, e não no meu próprio entendimento – que vem me dando uma canseira enorme, sem que eu desista de ajudá-lo, claro, até por que é Ordem que estou cumprindo (noutro dia essa “bença”, por eu ter lhe entregue 4 sonhos onde as 4 revelações lhe contrariavam por irem contra os planos duma pessoa que ele tentava ajudar me pedindo que a ajudasse, achando ele que era por eu não querer ajuda-la, me mandou um trecho de Jeremias 23, me chamando, veladamente, de falso profeta e de sonhador mentiroso – hoje, porém, ele divide comigo os sonhos que tem recebido, alguns destes inclusive onde ele toma uns puxões de orelha do Senhor’).
Na mensagem do Zap naquela manhã ele me pedia que avaliasse uma pregação sobre determinado tema, onde não me contive ao vê-lo crendo naquela heresia, e pior, vendo-o procurar uma contenda enorme comigo por não querer se render que crer naquilo como ele estava crendo – talvez por que se tratasse dum eloquente pregador (que inclusive é desmascarado pelo próprio trecho que escolheu como base – por justiça do Espírito Santo, creio), não macucava tanto o meu, quanto machucava o coração de Deus. E, amargurado por ver sua insistência naquilo, justo por que eu vinha achando que ele enfim progredia na aspiração de se render a vontade de Deus para sua vida em detrimento da sua própria vontade, então entendi o porquê de o Senhor, naquela noite me trazer a palavra AMARGURA à que eu escrevesse.
Só que, por um instante, entrei num pequeno conflito comigo mesmo por não entender onde se encaixaria aquele tema naquela situação por não encontrar em mim, pelo menos não no que eu sentia, onde havia em meu peito mais um quê de tristeza do que de amargura, base que, com consistência, fundamentasse o texto como Quem mandou que eu escrevesse queria. Foi quando “caiu a ficha”: claro: conforme em Hebreus, condutas indevidas e uma amargura nutrida, tanto na via de ida quanto de volta, pode tirar o crente da afeição d’Ele.
(...)Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. Hebreus 12:15.
Então fui recordado ao que tanto tenho observado, decerto que compelido pelo próprio Espirito Santo à que observe mesmo e não só observe mas me manifeste contrário, onde venho vendo tanta gente sem o brilho que O Senhor gostaria de ver entre o Seu povo por alimentarem tanto sentimentos amargos em seus corações. Não à toa Ele veio a mim, como bem expressa o texto "O adultério é nos seus três polos", onde, num sonho, que depois me revelou, me mostrando Sua igreja sem brilho algum e Seu evangelho todo remendado. Que, inclusive, se ainda não o leu, lhe recomendo a leitura.
Assim, a que conclusão há de se chegar que não a de que é mesmo a maldita raiz de amargura, com seus derivados consanguíneos, a saber, o rancor, o ciúme, o ressentimento, a magoa, a ira, a inveja, o orgulho, a soberba, e ramificados, e aqui todos filhos da falta do perdão, seja dum pedido ou duma liberação, que tem tirado o brilho do povo de Deus, e a consequente perda do discernimento espiritual que tanto quer que tenha os seus filhos, O Senhor? Pois é.
Na passagem em Hebreus 12;15, que você leu ai acima, vemos três situações que, em ocorrendo, pode levar a pessoa atingida ao infortúnio espiritual. Mas é na terceira delas que reside o problema maior. Que é a que, uma vez o crente deixando brotar no seu coração a pior das raízes más, que é a da falta de perdão, agora alimentando no peito esse sentimento amargo, seu proceder, seu modo de agir, não lhe levará sozinho para o inferno, mas fará que outros, dos ainda de fora, assim como os irmãos de dentro, contaminados pelo mal exemplo que vê, e assim afastados de onde não devem se afastar, a saber, do evangelho de Cristo, pelo mal testemunho, acabarão sendo levados a também perderem a alma.
Sim, mas e daí? Talvez você esteja se perguntando. E daí que, se ainda não lhe caiu a ficha, o proposito aqui é que, embutido no aviso de a que certamente levará a sua insistência, sua teimosia, de alimentar contendas com seus irmãos, está o de que eu estou buscando cumprir o meu papel de avisá-lo por que também eu, já que me foi mostrado o quanto isto está se propagando e, logo, tanto que tem incomodado o coração do meu Senhor, e já que tenho esta ferramenta que tenho nas mãos, do sangue de ninguém eu não vou querer dar conta não. Muito menos nadar tanto pra depois morrer na praia:
(...)Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e cometer a iniquidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá: porque tu não o avisaste, no seu pecado morrerá; e suas justiças, que tiver praticado, não serão lembradas, mas o seu sangue, da tua mão o requererei. Ezequiel 3:20.
O Espírito Santo, nobre irmão, querida irmã, se você não sabia, se retira da vida do crente; este que, agora, se vê perdido, sem esperança alguma da eternidade de honra. Doutra forma, como explicar a suplica do rei Davi? Aliás, conforme a Bíblia, ele que era um homem “segundo o coração de Deus”? Agora nem pensar eu quero o que não se daria a um ôrea-seca feito eu.
(...)Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.
Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. Salmos 51:11,12.
Aos Tessalônicos Paulo escreveu:
Não extingais o Espírito. I Aos Taessalonicenses 5;19.
Logo é possível sim, o salvo perder a salvação. Doutra forma nada explicaria tanta exortação, ou tanto puxão de orelha que o apostolo Paulo deu, o que se vê por todas as cartas e epístolas no Novo Testamento, assim como tantas advertências que o próprio Jesus deixou com seus sermões e parábolas nos evangelhos, como em Mateus, nos capítulos 23 e 25; assim como em Marcos 7, onde chama de hipócritas os senhores da lei, por guardarem tanto os preceitos doutrinários mas serem de coração tão vazios de amor para com Deus, e, por conseguinte, para com seus semelhantes. Como muito se vê até hoje.
O irmãozinho de quem vos falo mais acima, ele que até a última vez que nos reunimos, quando oramos juntos, inclusive lhe presenteando com uma bíblia nova que lhe prometera mas que ele resistia em vir apanhar – quem sabe evitando o que Deus não quer que ele evite, ainda alimentava equívocos, como a todo momento tentar se justificar dizendo que “não é o único que erra, que eu também erro, e que no mundo todo outros erram também”, quando ouviu de mim que ninguém vai entrar abraçado no céu, na noite anterior à que ele me chamou de sonhador mentiroso e de falso profeta, um tempo à frente, agora relativamente rendido à que, por misericórdia e não por merecimento, sempre foi mesmo Deus na minha vida, quando me contava um sonho que tivera, ficou sabendo por mim, que na noite anterior àquele episódio, O Senhor havia me avisado que ele investiria contra mim. E de que forma Ele me avisou?!, disse a ele. Me dando a seguinte visão:
- Eis que vejo que uma cobra pica o meu pé. Só que ela não dá o bote rápido e sai, mas morde e fica um tempinho duns 3 segundos ali. Eu a vejo grudada no lado do meu pé. É quando percebo que estou calçado com uma alpercata, sabendo agora ali, que ela mordeu não o meu pé mas a tira do calçado. O detalhe, sobrenatural, é que eu, apesar de saber que não estava descalço, não visualizo o calçado. Por que ele era invisível. Mas eu sabia que estava ali, no pé.
E dei-lhe conhecimento que o que O Senhor me dizia com aquilo era que a cobra (que representa demônio – agora entenda como demônio não o meu irmão n’Ele, mas o que o estaria usando – ver Mateus 16; 23) investiria contra mim, mas que Ele não a deixaria me fazer mal algum, apesar de que ela tentaria ainda por um tempo me ferir. E de fato aconteceu como você já leu. E o “ainda por um tempo” está representado no fato de ela não ter dado o bote comum mas ficado ali mordendo – o que não é comum das cobras. Como de fato aconteceu, posto que esse episodio de agora se deu meses depois do primeiro.
Mas qual ponto lhe atinge em cheio, se você é um/a que quer ter sobre você não a ira mas a graça de Deus, mas está na igreja há anos e anos e não vê nada mudado na sua vida?
Bíblia
De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados. Lamentações 3:39.
Olha só onde está disposto uma das expressões das mais clássicas da história bíblica: exatamente num livro chamado Lamentações!
E por que você acha que fui impelido a lhe trazer essas experiências que tive com esse irmão, de quem não abro mão de seguir ajudando, citadas acima? Teria sido pra dizer que meu nariz é afilado (que nem é, pois parece mais uma panela)? Claro que não. Mas para que você, onde lhe couber, reflita a que o rancor, o ciúme, o ressentimento, a magoa, a ira, a inveja, o orgulho, a soberba, e todos os ramificados, que é tudo o que deriva, como dito, da falta do perdão, ou dum pedido, tem lhe trazido na sua vida espiritual e, por que não, também na material, e mude o esquema. Faça como faz o técnico de futebol, que quando está perdendo o jogo muda a posição das jogadas.
Esse irmão, que aqui serve de personagem, apesar de expressar com suas palavras que ama a Deus, vem ao longo de quase 40 anos perdendo o jogo ou, quando muito, tentado dar um chute em gol mas que, mesmo sem perceber, quem sabe, tem chutado a própria canela. Mas Jesus não te tirou de onde você estava, te trazendo pro time d’Ele, pra você não chutar no gol, mas quer te fazer um/a vitorioso/a, porém não com sua insistência em alimentar amargores no seu peito. Não. Se esse for o seu caso, lute contra você, lute. Que o diabo perde o sono. Já você dormirá docemente embalado/a nos braços do santo Filho de Deus.
(...)Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão. 1 João 4:20,21.
A vós outros, com efeito...
(...)Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 1 Coríntios 2:14
...Se é você ainda um homem natural, creia nisto você também. Saia de entre os que, sem perceberem a amargura, e esta perpetua, que sentirão todos que, por O terem negado, O rejeitado, sendo um dos sem mais chances de o fazerem ao notarem que era tudo verdade, vendo-O retornando em glória, quando então será mesmo muito tarde, deixe de ser um dos que tem tido muita força para resistir aos tantos chamados que Ele tem lhe feito, porém sendo demasiadamente fraco/a para aceitá-Lo. Busque Nele, num pedido simples que Ele te ouve, as forças de que precisa e venha fazer a diferença, que as trincheiras dessa batalha, do lado que seguirá em honra, está carecendo de soldados valorosos, que não assimilam deixar companheiros feridos pelo caminho. Venha, repetindo, deixe as trincheira dos que seguirão para desonra, e venha. Mas venha sem olhar para os lados e sem o dedo acusador em riste, posto que já se há dito que no céu não se entrará abraçado. Mas cada um dando conta de si.
(...)Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? Apocalipse 6;17.
Busque aí mesmo, onde você está, se em casa ou no trabalho, um canto e, com seus olhos reverentemente fechados, diga que você O recebe como seu Senhor e Salvador. E assim, tendo livrado sua alma da ira vindoura, perceba então o novo sentido que Jesus terá dado a sua vida, enquanto Ele não vem.
E a você, nobre irmão, nobre irmã em Cristo, se lhe couber, páre de malhar em ferro frio e por tantos anos, e receba também as santas e misericordiosas benevolências do Senhor, como tem acontecido comigo, posso te assegurar. E...
(...)Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.
Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós,
Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. Efésios 4; 29 a 32.
(...)Não deis lugar ao diabo. Efésios 4:27.
Shalom.
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