INEVITÁVEL
A eleição do próximo ano passa por Lula, independentemente da decisão da Justiça, que não tem sido nada justa. Para o cientista político João Francisco Meira, um dos donos do Instituto de Pesquisa Vox Populi, mesmo que seja condenado ou preso, o ex-presidente será decisivo na definição do próximo presidente da República. Ele o considera imbatível e diz que Bolsonaro não tem chance por ser muito extremado.
PERSPECTIVA
Ilação sobre a declaração de Lula durante ato pela educação em Brasília, de que a economia brasileira não ficará subordinada aos interesses do rentismo. Seria um sinal concreto às forças progressistas, de um possível afastamento dos fundamentos macroeconômicos neoliberais que predominaram nos oito anos em que foi presidente, no caso de ser realmente eleito no próximo ano.
ARQUIVO
Enquanto o juiz Sérgio Moro insiste em uma perseguição insana ao ex-presidente Lula – em três anos de investigação não encontrou nem uma prova sequer -, o ministro do STF, Edson Fachin, relator da Lava Jato, arquivou os inquéritos contra figurões do PMDB. Os senadores Romero Jucá (RR) e Renan Calheiros (AL) mais o ex-presidente José Sarney (MA) estão livres. O arquivamento tinha sido solicitado por Rodrigo Janot. Tudo nos conformes.
DESPROPÓSITO
Muitas críticas à proposta do ministro da Justiça, Raul Jungmann, e do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, de incluir a participação do Exército na eleição do próximo ano. O argumento é extremamente frágil: combater crimes cibernéticos.
PREOCUPANTE
Como não poderia deixar de ser, muitas desconfianças e especulações nos setores progressistas da sociedade com a ideia de botar o Exército na eleição. Afinal, a proposta, que tem o apoio do governo Temer e do TSE de Gilmar Mendes, acontece poucos dias depois de o general Hamilton Mourão ter defendido intervenção militar durante palestra na maçonaria.
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A coluna Pauta Livre, de autoria do jornalista Rogaciano Medeiros, é um espaço onde ele escreve suas análises sobre a situação política nacional, dentro de uma ótica questionadora através de um ponto de vista diferente dos tradicionais veículos de comunicação. Justamente para questionar a grande imprensa, que manipula a informação e coloca a versão que lhe é conveniente como se fosse a verdade absoluta.
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