SEMI-ESCRAVIDÃO
Muitos, tanto os que a defendem abertamente, como os incubados, costumam negar, mas o fato é que a reforma trabalhista, aprovada anteontem à noite, no Senado, impõe aos trabalhadores brasileiros, aqueles que vivem de vender a mão de obra, uma realidade própria ao semi-escravo. Como há o contrato entre patrão e empregado, não pode ser considerado escravidão, mas sem dúvida nenhuma estabelece condições análogas ao sistema escravocrata de produção. É o escravismo consentido pelo Estado. Tremendo retrocesso.
CONTA PONTO
A Globo, por conveniência, tenta demonstrar o contrário, mas na realidade a aprovação da reforma trabalhista conta ponto para Temer perante o grande capital. E como conta! Afinal, o objetivo do poder econômico é aprovar as reformas neoliberais. E se ele tem conseguido impor a agenda, continua como um bom gerentão para o neoliberalismo. O capitalismo é bem utilitarista.
SEM PROVAS
O juiz Sérgio Moro desprezou os aspectos técnicos e éticos da magistratura e condenou Lula baseado apenas em delações. A condenação não se baseia em nem uma prova sequer. Decisão meramente política. Cumpriu o papel que lhe coube no enredo golpista. Transferiu a responsabilidade para o TRF (Tribunal Regional Federal).
UMA LUZ
Surge uma esperança no Ministério Público que, no Brasil pós golpe, além de investigar passou também a julgar e condenar. Sem falar na militância assumida dos procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando Lima. Com provas de que o ex-senador Delcídio Amaral citou Lula em delação apenas para obter benefícios, o procurador da República Ivan Cláudio Marx pediu o arquivamento das investigações contra o ex-presidente. É a conclusão lógica de qualquer análise séria e técnica, sem interesses políticos e eleitorais.
ESTÁ CLARO
A argumentação, oficializada, do procurador da República Ivan Carlos Marx, de que o ex-senador Delcídio Amaral só teria citado Lula em delação premiada para obter mais benefícios, não deixa outra interpretação. A cabeça do ex-presidente foi colocada a prêmio pelo Ministério Público e pela 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba (PR). Concluindo, ficam claros os interesses extrajudiciais que movem o processo, ou melhor, a perseguição política contra o ex-presidente.
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