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Alckmin e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)Alckmin e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornar pública, nesta quinta, 19, a decisão que autorizou uma operação contra militares suspeitos de tramar um golpe de Estado e articular a prisão e a execução de Lula, Geraldo Alckmin e do próprio ministro, foi revelado que os golpistas começaram a monitorar o deslocamento de autoridades ainda em novembro de 2022, antes da posse de Lula.

O documento cita que entre as ideias cogitadas pelo grupo, estava a de envenenar o ministro Alexandre de Moraes. O grupo cogitou também "neutralizar" (assassinar) Lula e Geraldo Alckmin, então presidente e vice-presidente eleitos.

A PF ainda diz que a organização era dividida em cinco núcleos: ataques virtuais a opositores; ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral; tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; ataques às vacinas contra a Covid-19 e às medidas sanitárias na pandemia; e uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens, o qual se subdivide em: uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais; e inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina; e desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito”.

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