Os poucos salva-vidas que restaram, após a demissão em massa e sem aviso prévio promovida pelo prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil) após a sua derrota nas eleições, decidiram entrar em greve, por falta de pagamento de salários.
Em um vídeo que circula pelas redes sociais na cidade, um grupo formado por alguns dos poucos profissionais que não foram demitidos aparece em frente à sede do Salvamar, em Arembepe, cobrando da prefeitura tanto os salários dos que ficaram quanto os direitos rescisórios dos demitidos que, segundo o grupo, estão ambos em atraso
“A gente está aqui neste momento reivindicando o nosso direito. Fomos demitidos sem aviso, sem nada, e a gente está aqui hoje querendo receber o nosso dinheiro, que é de direito, sendo que a empresa se comprometeu a pagar juntamente com o pagamento dos que ficaram efetivos, os 22 homens”, declara um dos manifestantes, que não se identificou.
“Então, a partir de agora, já está parado, salva-vidas nenhum vai para a praia, até o nosso dinheiro cair na conta. A equipe está fechada aqui”, conclui o homem, cercado por vários outros que manifestam apoio à decisão de greve.
Com isso, os moradores e visitantes das praias de Camaçari têm suas vidas colocadas em um risco ainda maior, já que existem vários pontos com risco de afogamento no litoral camaçariense.
Que Deus proteja o povo, porque o prefeito não parece muito interessado.
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