George Washington de Oliveira Sousa não aceita a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Doação remete ao número 22, usado pelo presidente durante as eleições
O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, preso após tentar explodir uma bomba em Brasília, fez uma doação de R$ 22,22 à campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL). O valor simbólico remete ao número 22, usado pelo presidente durante as eleições.
O Pix, realizado no dia 14 de setembro, foi registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o Metrópoles, George Washington afirmou ganhar entre R$ 4 mil e R$ 5 mil, trabalhando em uma empresa, mas disse ter investido cerca de R$ 160 mil em armas.
No entanto, a esposa dele recebeu, pelo menos, 16 parcelas do auxílio emergencial, entre abril de 2020 e julho do ano passado, segundo o Portal da Transparência. Ela recebeu R$ 5,7 mil ao todo, mas devolveu seis cotas à União, cerca de R$ 2,4 mil.
George foi preso na noite de sábado, 24, véspera de Natal, ao tentar explodir um caminhão de combustível próximo ao aeroporto de Brasília. Em depoimento a policiais, ele afirmou que planejou com manifestantes do QG (Quartel General) do Exército a instalação de explosivos em pelo menos dois locais da capital federal para "dar início ao caos". Segundo ele, isso provocaria "intervenção das Forças Armadas".
"Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio", declarou o empresário.
O paraense, que levou os artefatos de caminhonete até a capital federal, disse também que estava “preparado para uma guerra” e que aguardava uma “convocação do Exército”, pois se considera um “defensor da liberdade”. George, assim como outros bolsonaristas, não aceita a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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