Entidades internacionais ligadas à Justiça de Transição e de defesa dos direitos humanos se manifestaram contra as declarações do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que homenageou o coronel Brilhante Ustra, apontado como um dos maiores torturadores do período da ditadura militar brasileira, ao votar de forma favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. " Ao dedicar o seu voto a Ustra, o deputado Jair Bolsonaro fez um discurso de ódio, em apologia à ditadura e ao uso da tortura, o que constitui um abuso e uma usurpação do direito à liberdade de expressão", disse por meio de nota a Secretaria-Executiva da Rede Latino-Americana de Justiça de Transição (RLAJT).