Onipresente na Globo/TV Bahia, o apresentador Tiago Leifert, 36 anos, tira o fôlego de quem se atreve a listar suas funções na telinha. Vamos lá: após passar por programas como Globo Esporte, É de Casa e The Voice Kids, Tiago mergulha no retorno do The Voice e na estreia do Zero1, programa sobre cultura geek. Além disso, se prepara para sua estreia no BBB 17, ano que vem, e não teme comparações com Pedro Bial. Confira entrevista ao CORREIO, na qual Tiago fala sobre seus diferentes papéis.
Após encerrar o ciclo de trabalho em programas como É de Casa e The Voice Kids, você agora está totalmente mergulhado no retorno do The Voice. Qual é sua expectativa para essa nova temporada?Estamos todos muito felizes e orgulhosos da temporada. A cada ano nossa equipe viaja bastante procurando novos talentos, e é um privilégio mostrá-los ao Brasil todo, no nosso programa. É gostoso de fazer e de assistir.
O que o The Voice desperta de diferente em você? O que o programa tem de único em relação aos outros que você apresentou em sua carreira?
A imprevisibilidade, a emoção acontecendo ali, na hora, na sua frente. Lidar com o sonho das pessoas é uma enorme responsabilidade. Isso tudo diferencia o The Voice.
Como é sua relação com os técnicos do The Voice? Como lida com essas estrelas cheias de opiniões? O que te guia nessa mediação?
Eles são ótimos. São pessoas simples, de coração bondoso e têm a humildade dos grandes. Para ser sincero, é bem fácil mediar o programa porque os quatro técnicos se entendem e se completam. Eu sou um facilitador que tem vida fácil.
É difícil ter que interromper Carlinhos Brown, por exemplo, que, às vezes, se empolga na fala? Quais cuidados você busca? Há algum tipo de melindre em relação aos técnicos, ou é tranquilo intervir?
Completamente tranquilo e o Brown eu sempre prefiro deixá-lo à vontade, para ser o que ele é. A obrigação do apresentador de um programa como The Voice é cuidar do tempo, claro, mas sem deixar a emoção morrer e sem censurar ninguém. Longe de mim.
Em entrevista recente, você falou sobre sua saída do The Voice Kids. O que o programa representou para você?
Eu vi o futuro ali! Olhei no olho do futuro, e gostei muito do que eu vi. Me tornei uma pessoa mais otimista, porque vi naquelas crianças uma inteligência sem precedentes. Até a inteligência emocional delas era fora do padrão. Serviu para me provar que estamos em ótimas mãos.
E em relação ao É de Casa, como foi a experiência de apresentar um programa matinal descontraído, diferente de todos os outros que já fez?
Uma grande luta para a equipe toda, pois sabíamos da dificuldade de reinventar um horário que há tantos anos estava habituado a outro tipo de programa. Mas a gente sabia que ia dar certo e, hoje, o programa tem alma e já deu certo. E tem ainda muito espaço para crescer, o que é ótimo. Eu adorei ficar lá, aprendi bastante neste ano.
Sabemos que o BBB ainda está sem definição, mas o que pode nos contar sobre sua participação na edição que estreia ano que vem? O que pretende levar de Tiago Leifert para o programa que tem 16 anos?
O Tiago Leifert vai inteiro porque não tenho como me livrar dele, convivo com ele todo o tempo. Não vou tentar ser ou parecer nada do que eu não sou. Acho que as pessoas que me acompanham já me conhecem bem, sabem o meu jeito. E é assim que vai ser.
Você disse recentemente, em uma entrevista, que sempre teve pena da pessoa que um dia substituiria Pedro Bial e de repente essa pessoa é você! (risos). A comparação com Bial será inevitável, está preparado para isso? Como pretende lidar com essa situação?
Pois é! Tô preparado, sim, e vou encarar tudo isso como um grande elogio. Ele é um mito, um gênio, e eu sou apenas mais um fã dele. Se eu não estivesse ali apresentando, certamente estaria em casa vendo o BBB e lembrando do Bial. A marca dele será eterna, e eu, humildemente, vou tentar deixar a minha, com calma, paciência e trabalho.
Você é praticamente onipresente na televisão (risos). Tem medo de um possível desgaste de sua imagem, já que ela está associada a programas tão distintos e marcantes?
Acho que é exatamente por isso que eu posso estar nos programas, porque eles são completamente diferentes. Horários diferentes, durações diferentes, assuntos diferentes e épocas diferentes.
Por fim: qual é sua idade?
36. Desses, 30 jogando videogame. Aliás, com o Zero1 agora, vou poder brincar com este tema que é uma paixão na minha vida. Todo mundo hoje, de um jeito ou de outro, faz parte desse universo. Os nerds dominaram o mundo! Estamos no seu smartphone, na sua TV, em todos os lugares. E, o mais bacana, é que agora ganhamos um espaço só nosso na Globo. Mal anunciamos e já tem muita gente empolgada, dando dicas e sugestões, querendo participar. É um espaço que vai amadurecer junto com nosso público. Ele pode ir no caminho que nós, nerds, acharmos melhor. Assim como um game, vamos fazer "updates" até ficar perfeito.
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