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Saúde

Eusmar Rodrigues Barbosa Souto, de 25 anos, recebeu um fígado aos 18, após um longo período de espera (Foto: Reprodução)Eusmar Rodrigues Barbosa Souto, de 25 anos, recebeu um fígado aos 18, após um longo período de espera (Foto: Reprodução)

Na Bahia, a espera por um transplante de órgãos é angustiante para mais de 3.400 pessoas. Apesar da urgência e do risco de morte, o estado enfrenta um desafio grave: 60% das famílias de vítimas aptas a doar não autorizam a retirada de órgãos de parentes falecidos, o que limita as chances de salvar a vida de quem ainda tem esperança.

A lista de espera inclui pacientes que necessitam de rim, fígado e córneas, sendo um número crescente em comparação ao ano anterior, quando 2.930 pessoas aguardavam por um órgão.

De janeiro a julho deste ano, a foram 593 captações de órgãos e tecidos, um aumento de 24% em comparação ao mesmo período de 2023. No entanto, esse crescimento ainda é insuficiente diante do aumento no número de pacientes à espera de transplantes, que por sua vez aumentou 17,27%, passando de 2.930 pacientes em 2023  para 3.436 em 2024.

Neste cenário, a equipe do Sistema Estadual de Transplantes promoverá, nesta sexta-feira (6), uma ação de conscientização nas rodoviárias de Salvador e Camaçari. Como parte da campanha *Setembro Verde*, o objetivo é mobilizar a população sobre a importância da doação de órgãos. Das 8h30 às 13h, passageiros poderão aferir pressão, medir glicemia e receber orientações sobre saúde e doação.

Segundo Regina Vasconcelos, coordenadora da Central de Transplantes, a iniciativa visa destacar que a doação de órgãos é um gesto essencial que pode salvar vidas. “Embora setembro seja o mês dedicado à causa, precisamos criar uma cultura de diálogo sobre a doação o ano todo. Muitas vidas são salvas a partir desse gesto, e a conscientização é a chave para mudar essa realidade.”

História de superação

Um exemplo do impacto transformador da doação é Eusmar Rodrigues Barbosa Souto, de 25 anos. Diagnosticado com uma doença hepática aos 14 anos, ele recebeu um fígado aos 18, após um longo período de espera. Hoje, Eusmar é casado, pai de um menino de 2 anos, e celebra a segunda chance de vida. “Eu agradeço todos os dias à família que me deu essa oportunidade, mesmo em um momento de tanta dor. Todos os meus sonhos só foram possíveis por causa da doação.”

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