O presidente nacional do PT, Rui Falcão, chama de "notícia furada" a "proclamada sangria do partido, alardeada com alegria pela mídia monopolizada". Ele baseia seu argumento destacando dados divulgados pela Secretaria Nacional de Organização (Sorg) da sigla, que mostram que o número de adesões à legenda superou o de saídas.

O Planalto quer usar a reforma do Conselhão como sinal de que dialogará mais com setores vistos como modernos da economia, segundo a colunista Natuza Nery.

Aliado do ex-presidente Lula e homem forte agora da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, se tornou o alvo da oposição por conta da citação de seu nome na Operação Lava Jato. Segundo o colunista Ilimar Franco, parlamentares da oposição decidiram centrar fogo em Wagner e buscam informações na Bahia, terra dele. Hoje, tucanos se reúnem em Brasília para desenhar a estratégia.

O ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou a investigadores da Lava Jato que a compra da empresa argentina Pérez Companc (PeCom) pela Petrobras, por US$ 1,02 bilhão, em julho de 2002, "envolveu uma propina ao governo FHC de US$ 100 milhões".

A convenção nacional do PMDB, marcada para março deste ano, esquenta os bastidores do maior partido do País. Caciques do PMDB estão em pé de guerra, divididos entre os grupos do vice-presidente Michel Temer, beneficiário direto do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e o de Renan Calheiros (AL), presidente do Senado e visto como fiel da balança contra o processo de cassação de Dilma.

Quando voltarem do recesso parlamentar, em fevereiro, deputados e senadores retomarão, entre suas atividades, os trabalhos das comissões parlamentares de inquérito (CPI) que estão em funcionamento. Atualmente, cinco CPIs estão em funcionamento na Câmara e quatro no Senado.