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Guilherme, então com 8 anos, viajava de Goiás, onde mora com a mãe, para passar as férias com o pai, em Roraima (Foto: Reprodução)Guilherme, então com 8 anos, viajava de Goiás, onde mora com a mãe, para passar as férias com o pai, em Roraima (Foto: Reprodução)

Família pagou por acompanhamento, mas funcionária saiu após completar carga horária

A Justiça condenou a companhia Gol a pagar R$ 20 mil de indenização por deixar uma criança dormindo sozinha no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O caso foi em dezembro de 2018 e Guilherme, então com 8 anos, viajava de Goiás, onde mora com a mãe, para passar as férias com o pai, em Roraima.

O voo tinha uma conexão no aeroporto de São Paulo, quando começou o problema. A família tinha pago pelo serviço de acompanhamento para Guilherme. Em São Paulo, o voo de conexão acabou cancelado. A companhia informou aos pais que o garoto seria levado para um hotel e pegaria outro voo no dia seguinte. Depois, mais nenhuma notícia.

Foram 22 horas de silêncio, já que o filho não tem celular e o telefone que a informaram como contato parou de atender. "Meu filho dormiu no chão do aeroporto", diz a mãe, a secretária Izaura Figueiredo Mourão, 37, à revista Crescer.

"Nós já moramos fora do país, então ele é uma criança amadurecida, não se assusta facilmente. Mas quando amanheceu o dia, liguei novamente às 9h da manhã e não me atendiam. Fui ligando sem parar, de dez em dez minutos e nada. Quando deu 10h, depois de uma hora tentando, desligaram o celular. Nesse momento, fiquei ainda mais preocupada", lembra.

A funcionária que acompanhava o menino não ficou com ele o tempo todo - deixou o local porque tinha cumprido seu horário de trabalho. Ela orientou que ele ficasse sentado em determinado local esperando outra funcionária, que nunca apareceu, segundo a mãe de Guilherme. "Eles não sabiam informar com quem e onde ele estava. Guilherme dormiu no chão do aeroporto", diz.

Com o filho mais novo de apenas 2 meses na época, Izaura passou o dia fazendo ligações para hotéis que a Gol dizia que o filho podia estar hospedado, sem sucesso. "Para o meu desespero, Guilherme falou que dormiu no chão do aeroporto. Ele disse que durante a noite, alguém ia de vez em quando para vê-lo, mas depois que ele dormiu, não soube dizer. Creio que deixaram ele sozinho, pois não acredito que deixariam uma criança dormir no chão. Eles o levaram para um hotel já pela manhã, foi quando ele tomou café. Foi bem cansativo e complicado. No dia seguinte, a Gol estornou a taxa de acompanhamento, mas não adiantava: a gente pagou pelo serviço, não adiantava devolver o dinheiro", avalia.

Conversando com o ex-marido, a secretária resolveu processar a Gol por conta da "falta de responsabilidade". A mãe diz que Guilherme vai continuar viajando para visitar o pai, mas por outra empresa. Diz ainda que agora vai dar um celular para ele quando ele for viajar.

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