Mbappé crava seu nome na história ao se tornar o jogador mais jovem a marcar na decisão desde Pelé
A França venceu a Croácia por 4 a 2 neste domingo, no estádio Luzhniki de Moscou, e se sagrou bicampeã da Copa do Mundo. Mandzukic (contra), Griezmann, Pogba e Mbappé fizeram os gols franceses, enquanto Perisic e Mandzukic marcaram para a seleção croata. O ex-meia brasileiro Ronaldinho Gaúcho foi um dos destaques da cerimônia de encerramento.
O primeiro tempo foi movimentado e contou com auxílio do VAR. Em falta cavada por Griezmann, o próprio atacante cobrou e Mandzukic desviou para as redes de Subasic, fazendo o primeiro gol contra da história das finais de Copa: 1 a 0 para a França. Na sequência, a Croácia, que chegou a 60% de posse de bola na etapa inicial, empatou com belo gol de Perisic, chutando cruzado após cobrança de falta de Modric. Aos 38 minutos, quando os croatas buscavam a virada, Perisic colocou a mão na bola em cobrança de escanteio. Nestor Pitana precisou consultar o árbitro de vídeo para marcar o pênalti, convertido por Griezmann.
Na etapa final, a Croácia voltou buscando o empate, e abriu espaço para os contra-ataques puxados por Mbappé. O camisa 10 arrancou pela direita aos 14 minutos e cruzou pra Griezmann, que ajeitou para Pogba bater de canhota e ampliar o placar. Cinco minutos depois, Mbappé recebeu pelo meio e arriscou de fora da área, marcando o quarto. Cansados pelas três prorrogações seguidas, os croatas ainda conseguiram descontar com gol de Mandzukic em falha de Lloris, mas não foi o suficiente.
Vinte anos depois, os franceses voltam a ganhar uma Copa do Mundo, a segunda de sua história. O treinador Didier Deschamps, capitão em 1998, se iguala a Zagallo e Beckenbauer como único a ser campeão mundial como treinador e jogador. Griezmann foi eleito o melhor jogador da final. E, sessenta anos depois, Mbappé faz história lembrando Pelé ao vencer uma Copa do Mundo com 19 anos, sendo camisa 10 e principal jogador da seleção.
A invasão de campo, durante o segundo tempo, foi organizada pelo grupo Pussy Riot em protesto contra a repressão política na Rússia.
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