O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que a principal medida da economia do país, cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal responsável por essa alta foi o setor de serviços, que registrou aumento de 1,4%.
Dentro do segmento de serviços, as principais contribuições vieram do comércio (3,0%), de informação e comunicação (2,1%) e de outras atividades de serviços (1,6%).
A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, destacou que o crescimento do consumo das famílias, impulsionado pela melhoria do mercado de trabalho e pela queda nas taxas de juros e inflação, além dos programas governamentais de auxílio, foram fatores importantes para o desempenho positivo do setor de serviços.
Por outro lado, a atividade industrial registrou uma pequena variação negativa de 0,1%, considerada estável, enquanto a agropecuária cresceu 11,3%.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB teve alta de 2,5%, também liderada pelo segmento de serviços. Rebeca Palis observou que, nesse caso, houve mudança na contribuição do setor externo, com crescimento das importações de bens de capital e insumos intermediários, e valorização do real, afetando as exportações.
Quanto aos indicadores de investimento e poupança, a taxa de investimento ficou praticamente estável em 16,9% do PIB, enquanto a taxa de poupança recuou de 17,5% para 16,2% no período.
No acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB cresceu 2,5%, com altas na agropecuária (6,4%), na indústria (1,9%) e nos serviços (2,3%).
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