Esse é um texto que deve interessar a todos os que estão assistindo aterrorizados os acontecimentos envolvendo o grupo extremista Hamás e o povo israelense, desde o último sábado (07), e se fazendo a pergunta: Porquê? Porém, para que ele surta o efeito para o fim de que existe, é preciso que a leitura seja feita sem paixões ou juízo de valor precipitado. Lembrando ainda, que, contudo, deve-se separar o povo neutro daqueles que os tem usado como escudo contra quem eles querem exterminar. Isto dito, faça uma boa leitura.
CFF
PALESTINA
“Palestina” nunca foi o nome de uma nação ou estado. É na verdade um termo geográfico utilizado para designar uma região abandonada ao descaso desde o século II d.C. O nome em si deriva do termo “Peléshet”, que aparece constantemente na Bíblia hebraica e foi traduzido como “Filístia” ou “Palestina”. Os Filisteus eram um povo do mediterrâneo com origens na Ásia Menor e na Grécia. Eles chegaram à costa Israelense em várias caravanas. Um grupo chegou no período pré-patriarcal, estabelecendo-se em Beer Sheva, entrando em conflito com Abraão, Isaque e Ismael. Um outro grupo, vindo da ilha de Creta após uma frustrada tentativa de invasão do Egito (1194 a.C.), se estabeleceu na área costeira de Israel. Lá eles fundaram cinco assentamentos: Gaza, Ashkelon, Ashdod, Ekron e Gat. Posteriormente, durante o domínio dos Persas e Gregos, povos de outras ilhas do Mediterrâneo invadiram e destruíram os assentamentos filisteus. Desde os dias de Heródoto, os gregos chamam a costa leste do Mediterrâneo de “Síria Palestina”.