Duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Camaçari foram atacadas por um grupo de cinco pessoas, familiares de um jovem em estado grave, na madrugada da última quinta-feira, 31 de dezembro. A família procurou atendimento em Monte Gordo, em seguida na UPA de Arembepe. Nos dois lugares receberam a mesma resposta: sem médicos. Revoltados pela falta de atendimento nas duas UPA´s, portas, divisórias e ambulâncias foram quebrados.
Além dos danos materiais, profissionais de saúde também foram ameaçados pelo grupo. Um cirurgião dentista que faz parte do quadro de funcionários concursados da Prefeitura foi avistado pelo grupo que o ameaçou de morte devido a falta de atendimento na unidade.
Em resposta, o Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA) emitiu nota na última sexta-feira (1º), repudiando a violência sofrida pelo profissional. "Além dos danos materiais, a equipe de profissionais ficou muito abalada por ter sido agredida e ameaçada de morte em seu ambiente de trabalho. Esperamos providências imediatas pelos órgãos responsáveis e reafirmamos nosso compromisso com a equipe odontológica", diz um trecho da nota.
Segundo a Prefeitura de Camaçari, em todas as unidade existem seguranças patrimoniais. O caso está sendo investigado pela 33ª Delegacia Territorial (DT/Monte Gordo).
De acordo com informações encaminhadas à redação, o adolescente foi levado para Lauro de Freitas, mas não resistiu e veio a óbito.
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