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Três casas foram atingidas por barras de madeiras durante uma forte ventania na manhã desta segunda-feira (4), no bairro de Pero Vaz, em Salvador. Segundo moradores, os pedaços de madeira se soltaram da cobertura de um prédio com quatro andares, que fica na Rua Tenente Mário Alves, atingindo as casas vizinhas.

O incidente aconteceu por volta das 8h30. A autônoma Jaqueline Freitas, 37 anos, que mora com o marido no andar em que as madeiras se soltaram se surpreendeu com a situação. Segundo ela, o apartamento na cobertura do prédio foi alugado há cerca de quatro meses.

"Quando ouvi o barulho, a porta da cozinha já estava aberta e percebi que não tinha mais telhado. Só depois soube pelo povo que as madeiras tinham rolado casas abaixo", disse Jaqueline.

Os três pedaços de madeira, medido cerca de seis metros e pesando em média 40kg, atingiram os telhados de três imóveis vizinhos. A casa mais afetada foi a da dona de casa Samanta da Silva, 40. Ela estava dormindo em um dos quartos quando ouviu o barulho e levantou, mas a madeira já tinha atingido sua perna.

"O susto foi muito grande. Pensei que tudo ia cair sobre mim. Graças a Deus, não foi nada tão grave assim, mas poderia ter sido", declarou Samanta que, além do ferimento na perna direita, sofreu lesões nas mãos.

A mãe de Samanta, Sonia Maria da Silva, 68, conta que o neto de 20 anos quase foi atingido pelas barras de madeira. "Ele deitado no sofá e, por conta da chuva, levantou para pegar um balde e colocar na goteira. Foi quando o telhado cedeu e caiu onde ele estava. "Por pouco não atingiu ele no rosto", comentou.

Os pedaços de madeira também atingiram a fiação elétrica da rua, deixando os moradores sem energia. "Estava dentro de casa, quando ouvi um barulho forte, como se fosse uma explosão seguido de um clarão e tudo desligou", contou a cabeleireira Maria Angélica da Cruz, 37.

O prédio de onde as madeiras se soltaram pertence à técnica em radiologia, Rosemere de Souza, 42, que aluga os apartamentos para quatro famílias. Segundo ela, o imóvel foi comprado há três anos e, na época, teria sido vistoriado pela Caixa Econômica Federal.

"Fui tão vítima quanto eles (moradores). Comprei esse prédio pela Caixa, que fiz vistoria aqui. Agora vou aguardar a avaliação da Defesa Civil para saber o que fazer", explicou a proprietária do prédio.

 

 

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